Destaque do Racing, o atacante Adrián “Maravilla” Martínez, deixou o campo com dores durante partida contra o Independiente Rivadavia nesse domingo (10/11), pela 22ª rodada da Segunda Fase do Campeonato Argentino, e pode desfalcar a equipe na grande final da Copa Sul-Americana, contra o Cruzeiro, no dia 23 de novembro (sábado), no estádio Nueva Olla, em Assunção, Paraguai.
Artilheiro da Sul-Americana, Martínez sentiu desconforto na região lombar e foi substituído por Agustín Urzi no início do segundo tempo, quando a partida estava empatada por 1 a 1.
O clube ainda não atualizou o estado físico do jogador, mas a situação preocupa, já que os dois próximos jogos de La Academia são decisivos: no próximo domingo (17/11), o time, que ainda tem chances de ser campeão argentino, disputará clássico contra o San Lorenzo, no estádio Nuevo Gasómetro, e no dia 23, enfrenta a Raposa e pode vencer título internacional depois de 32 anos.
O gol do Racing contra o Rivadavia havia sido marcado por Martínez, aos 17 minutos, com cabeceio certeiro após cruzamento do lateral-direito Gastón Martirena – nove minutos antes, o Rivadavia tinha aberto o placar, com Victorio Ramis.
Aos 42 minutos da etapa complementar, quando tudo indicava que o jogo terminaria empatado, o Quintero acertou brilhande cobrança de falta para virar o jogo.
Racing no Campeonato Argentino
Com a vitória, o Racing tem 37 pontos e está em terceiro lugar na classificação do Campeonato Argentino, cinco pontos atrás dos líderes Huracán e Vélez Sarsfield, que joga contra o Riestra na segunda-feira, e voltaram à zona de classificação para a Copa Libertadores.
Martínez foi de presidiário a artilheiro de gigante argentino
Artilheiro da Copa Sul-Americana, com nove gols, o atacante Adrián Martínez, do Racing-ARG, viveu uma história de superação antes de iniciar a carreira profissional. ‘Maravilha Martínez’, como é conhecido, passou seis meses na cadeia, trabalhou como pedreiro e catador de lixo e perdeu um irmão assassinado com três tiros.
O goleador do clube de Avellaneda-ARG atuou em parte da infância e da adolescência em um time amador, o Las Acacias, que era presidido pela sua mãe. Para ajudar a família financeiramente, trabalhou como coletor de lixo e pedreiro.
Em 2014, foi acusado de atear fogo na casa do homem que matou seu irmão. Martínez passou seis meses preso na cidade de Campana, na Região Metropolitana de Buenos Aires, como principal acusado pelo crime. Posteriormente, a polícia descobriu o verdadeiro criminoso.