Muitos torcedores do Racing estão driblando grandes percalços para chegar até o Paraguai. A equipe argentina está em Assunção para a disputa da final da Copa Sul-Americana, contra o Cruzeiro. Perder este jogo tão importante não era uma opção para Alejandro Contreras, um aficionado da academia que percorreu mais de 1300 km por terra para chegar até o palco da decisão.
O segurança de 47 anos foi um dos torcedores que fizeram o longo trajeto por meio de micro-ônibus de linha. Ele gastou uma hora de Rafael Castillo, na Grande Buenos Aires, até a capital argentina. Depois, viajou por 20 horas até Itauguá, no Paraguai. Nesse município, o argentino pegou um coletivo que o deixou em Assunção após duas horas.
“Nós somos da Racing Castillo. Rafael Castillo é uma cidade muito futebolística. Viemos aqui apoiar a Academia. Somos uma das torcidas mais fiéis. Viemos com toda a fé que vamos ganhar. Meu palpite é que vai ser 2 a 1”
Alejandro Contreras, torcedor do Racing
“Confio no Juanfer (Juan Fernando Quintero, meia)! Confio no Juanfer! Nós o amamos. A torcida do Racing ama o Juanfer. Depois é o Maravilla (Martínez, atacante) ou qualquer um que seja, não importa (risos)”, brincou o torcedor ao ser perguntado sobre quem gostaria que balançasse as redes na decisão.
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Final da Sul-Americana
Racing e Cruzeiro disputam o título da Sul-Americana neste sábado (23/11), a partir das 17h, no Estádio General Pablo Rojas (La Nueva Olla), em Assunção.
Lembrança vaga das antigas finais entre Racing e Cruzeiro
Não é a primeira vez que os clubes se enfrentarão em finais internacionais. Em duas ocasiões, brasileiros e argentinos se encontraram na decisão da Supercopa Libertadores.
O Racing se saiu melhor no embate de 1988 e foi campeão no Estádio Presidente Perón (El Cilindro), em Avellaneda, na Grande Buenos Aires. Na revanche, foram os torcedores do Cruzeiro que soltaram o grito de campeão. A Raposa levantou a Supercopa de 1992 dentro da Argentina.
“Me recordo muito vagamente dessa partida contra o Cruzeiro, (em 1988). Lembro que foi uma loucura. Eu fui ao estádio com meu pai. O que se viveu nessa época foi lindo para nós. Espero que possamos repetir a mesma experiência”, disse Alejandro.
