A final da Sul-Americana entre Cruzeiro e Racing será disputada neste sábado (23/11), em Assunção, no Paraguai. Em caso de empate, o título será decidido nos pênaltis. O goleiro da Academia, no entanto, enfrenta um tabu que perdura três anos.
Gabriel Arias, goleiro do Racing de 37 anos, não possui números ruins em penalidades. Em toda a carreira, defendeu 17 das 100 cobranças que recebeu. Outras 12 foram na trave ou para fora. Desta forma, 79% dos pênaltis batidos contra ele entraram. O levantamento foi realizado pela revista argentina El Gráfico e atualizado pela reportagem.
A última vez que ele defendeu um pênalti, no entanto, foi em 27 de julho de 2021, há mais de três anos. Na partida diante do Aldosivi, pelo Campeonato Argentino, ele parou a cobrança do Federico Andrada.
Desde então, foram 29 cobranças, das quais 27 entraram, duas foram para fora e nenhuma foi defendida por Arias.
Desde que chegou ao Racing, em 2018, Gabriel Arias recebeu 59 cobranças de pênalti, somando tempo regulamentar e disputas, e defendeu oito. Cinco foram para fora e 45 terminaram em gol (76%).
Racing tem ‘trunfo’ no banco
Por outro lado, a Academia possui, no banco de reservas, um goleiro com histórico decisivo recente em cobranças de pênaltis. Facundo Cambeses atuou em apenas nove partidas nesta temporada, mas, com cinco substituições – e uma extra em caso de prorrogação – é possível que o técnico Gustavo Costas esteja de olho no reserva.
Isso porque, na Copa Argentina de 2022, quando defendia o Banfield, enfrentou o Godoy Cruz nas quartas de final. Com o empate por 1 a 1, a decisão foi para a marca da cal, e Cambeses defendeu três das quatro penalidades adversárias, não deixando chances para o adversário. Assim, o Banfield se classificou.