CRUZEIRO

Ídolo do Cruzeiro diz o que Diniz não deve fazer na final e faz alerta: ‘Muito explosivo’

Ex-jogador ponderou as qualidades do comandante e disse o que ele deve fazer na final da Sul-Americana ser campeão sobre o Racing
Foto do autor
Foto do autor
Compartilhe

Ídolo do Cruzeiro, o ex-atacante Roberto Gaúcho foi sincero ao opinar sobre o técnico Fernando Diniz. O ex-jogador ponderou as qualidades do comandante e disse o que ele deve fazer na final da Copa Sul-Americana para sair campeão do confronto com o Racing. A Raposa enfrenta o time argentino neste sábado (23/11), às 17h (de Brasília), em Assunção, no Paraguai.

Ao No Ataque, Roberto Gaúcho elogiou o estilo de jogo de Diniz. Mesmo que questionado por muitos, a força ofensiva e a construção das jogadas das equipes do treinador brilham os olhos dos amantes de futebol. Contudo, o ex-atacante celeste fez ressalva sobre o comportamento do time para a finalíssima.

“Gosto do Diniz. É um treinador jovem, ele dá liberdade ao jogador e tem o estilo do jogo dele. Tem treinador que é retranqueiro, o Diniz joga para cima, toma um, faz dois. É lógico que jogar com os pés atrás, numa final, não pode. Eu creio que ele não vai fazer isso. Ficar devolvendo a bola para o Cassio toda hora. Ele é um dos melhores goleiros do Brasil. Na minha opinião, é o melhor junto com o Fábio. Então, numa final, se for para dar um chutão, tem que dar um chutão, porque o importante é ganhar o título”, falou.

Explosivo

Além disso, o ex-jogador falou da personalidade de Diniz e fez alerta sobre o comportamento do técnico à beira de campo. Fora o estilo de jogo, o treinador costuma ter comportamento bem intenso. Ele já protagonizou algumas cenas de discussão e irritação na lateral do campo.

“Ele é explosivo, mudar o ser humano é difícil. Ele tem que controlar as emoções dele, mentalmente. Ele se formou em psicologia. Então, tem que ter pessoas do lado dele que o orientem também”, destacou.

Roberto Gaúcho ainda reiterou que o título será importante para Diniz dar sequência ao trabalho no Cruzeiro.

“Vai ser importante para a carreira dele, pra a sequência em Belo Horizonte, porque se perde o título, as redes sociais derrubam, vai ser difícil de ele permanecer. Se ganha, vai permanecer, vai fazer um time forte ano que vem, vão contratar jogadores de alto nível. Aí tem tudo pra fazer um grande trabalho ano que vem, dar um tempo maior pra ele”, opinou.

Por fim, em tom de brincadeira, Roberto Gaúcho relembrou a época em que enfrentou Diniz dentro de campo, os dois ainda como jogadores: “A gente jogou contra, ele correu muito atrás de mim (risos)”.

Roberto Gaúcho no Cruzeiro

Roberto Gaúcho brilhou pelo Cruzeiro na década de 1990. Foram 56 gols em 221 jogos do então ponta-esquerda com a camisa celeste.

Ele conquistou os títulos da Copa do Brasil (1993 e 1996), da Copa Ouro (1995), da Copa Libertadores (1997) e da Supercopa da Libertadores (1992), além de três estaduais (1992, 1994 e 1996). 

Considerado um dos jogadores mais decisivos da história da Raposa, ele vestiu a camisa celeste de 1992 a 1997. Nesse período, balançou a rede nas finais da Supercopa Libertadores de 1992 e nas Copas do Brasil de 1993 e 1996.

O ex-atacante de 56 anos atuou ao lado de Ronaldo entre 1993 e 1994. Juntos, levaram o Cruzeiro ao título do Mineiro de 1994, em que o Fenômeno foi artilheiro com 22 gols.

Compartilhe