Ídolo do Cruzeiro, o ex-atacante Roberto Gaúcho falou sobre o confronto entre Cruzeiro e Racing, neste sábado (23/11), às 17h, no estádio La Nueva Olla, no Paraguai e relembrou duelo contra o treinador do time argentino.
O ex-jogador destacou a temporada da Raposa e pontuou que a decisão contra a equipe de Buenos Aires não será simples.
“Eu tenho assistido aos jogos, estou morando em Belo Horizonte já faz um ano e meio, e o Cruzeiro vinha bem, depois deu uma queda, que é normal. Um time com contratações novas, chegaram esses jogadores novos”, iniciou, ao No Ataque.
“O adversário vai ser muito difícil, e o Cruzeiro vai ter que jogar bem mais que vem jogando no (Campeonato) Brasileiro para conquistar esse título, que é de fundamental importância. Porque dá uma vaga para Libertadores e o calendário vai ficar show de bola para o Cruzeiro ano que vem”, seguiu.
Histórico
Além disso, o ex-atleta comentou grande atuação contra Gustavo Costas, atual técnico do Racing, na decisão da Supercopa Libertadores de 1992, torneio conquistado pelo time celeste e que, posteriormente, foi encerrado pela Conmebol.
Com Roberto Gaúcho como um dos protagonistas da partida, o Cruzeiro superou o time argentino por 4 a 0, no Mineirão, pelo primeiro jogo da final. No duelo de volta, no Presidente Perón, os visitantes foram derrotados por 1 a 0, mas garantiram a taça.
“Ele era bom zagueiro, não perdia a viagem. Só que ele não me achou no jogo. Eu estava uma noite iluminada, fiz dois gols dei assistência. Depois do jogo, o Cruzeiro me comprou. Então, ele deu azar, o treinador do Racing. Ele começou de zagueiro, volante, e até para lateral”, relembrou.
“Mas era bom jogador. E é bom treinador, né? O cara foi jogador, é ídolo do Racing, então é um cara que influencia muito dentro do vestiário. É um adversário duro, é um time grande da Argentina. Tem torcida, totalmente diferente do Lanús. Mas eu, como sempre tive fé, tenho certeza que o Cruzeiro vai estar numa noite iluminada”, completou.
Roberto Gaúcho no Cruzeiro
Roberto Gaúcho defendeu o Cruzeiro entre 1992 até 1997. O ex-jogador disputou 221 jogos pela equipe celeste, com 53 gols marcados.
Com a camisa da Raposa o ex-atacante conquistou uma vez a Copa Libertadores da América (1997), Supercopa Libertadores (1992), Copa Ouro (1995), duas vezes a Copa do Brasil (1993 e 1996) e foi quadracampeão mineiro (1992, 1994, 1996 e 1997).
Título inédito
Cruzeiro e Racing buscam o título inédito da Sul-Americana. Caso supere o time argentino na final, o clube mineiro será o quinto brasileiro a ser campeão do torneio, criado em 2002. Chapecoense, São Paulo, Internacional e Athletico-PR conquistaram o título.
