Cruzeiro e Unión fizeram jogo morno e empataram sem gols nessa quarta-feira (28/5), no Mineirão, em Belo Horizonte, em partida que significou a despedida de ambas as equipes do Grupo E da Copa Sul-Americana. Técnico da Raposa, Leonardo Jardim opinou que o confronto ‘não foi muito bonito de se ver’, mas destacou pontos positivos. Ainda, aproveitou para explicar a escalação.
Durante os 90 minutos, os times pouco criaram. O Cruzeiro, apático, não aproveitou expulsão do zagueiro Fascendini, ainda no primeiro tempo, e mal deu trabalho ao goleiro Matías Tagliamonte. Dona de cinco pontos, uma vitória, dois empates e três derrotas, a Raposa deixa a competição na terceira colocação.
“Em termos de jogo, acho que não foi muito bonito de se ver, foi um jogo muito competitivo. A equipe argentina pressionou, muitos duelos dos dois lados e, qualitativamente, não foi um jogo muito bom, mas foi um jogo de atitude. O que há positivo? De positivo, podemos tirar que não sofremos gols, mais uma vez, e continuamos na série que conseguimos construir há algum tempo, 10 jogos. De negativo, o resultado, procurávamos ganhar, mas o grande ponto negativo da campanha foi não classificarmos”
Leonardo Jardim, técnico do Cruzeiro
Como mencionado pelo comandante português, a equipe celeste não sabe o que é perder desde 24 abril, no tropeço por 2 a 1 para o Palestino-CHI, pela terceira rodada do Grupo E da Sul-Americana. São, dali em diante, nove triunfos e três empates.
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Escalação do Cruzeiro
Como esperado e avisado, Leonardo Jardim mandou a campo equipe alternativa. Manteve apenas dois titulares entre os 11 iniciais: o lateral-direito Fagner, que não atuou nas últimas duas partidas devido a um desgaste muscular; e o meio-campista Matheus Pereira, que não entrou em campo na vitória por 2 a 0 sobre o Fortaleza, também pela Série A.
Além deles, foram acionados o goleiro Léo Aragão, os zagueiros Gamarra e Jonathan Jesus, o lateral-esquerdo Kauã Prates, os volantes Murilo Rhikman e Walace, o meio-campista Eduardo e os atacantes Kaique Kenji e Lautaro Díaz. Ao longo da partida, entraram o lateral-direito William, o zagueiro Villalba, o meio-campista Rodriguinho e os atacantes Dinenno e Bolasie.
A explicação de Leonardo Jardim em relação aos escolhidos é simples: gerir os jogadores considerados titulares – alguns nem foram relacionados – e dar espaço aos que não atuam com frequência.
“Conseguimos colocar alguns jogadores com menos minutagem ou alguns jogadores que tinham tido algum problema físico e estavam parados (Fagner), outros tinham estado castigados, como é o caso do Matheus Pereira (suspenso na vitória por 2 a 0 sobre o Fortaleza, pelo Campeonato Brasileiro), e aproveitámos para por todo o pessoal em competição, porque vocês sabem que eu gosto que os jogadores estejam aptos a competir para entrar no melhor nível de forma. Também aproveitámos para visualizar outros jogadores, fazer também uma avaliação de realmente do que eles valem porque eles têm tido poucas possibilidades”, argumentou.