FUTEBOL INTERNACIONAL

Ex-Cruzeiro, Ronaldo sofre com assédio e falta de sintonia no Valladolid, diz jornal

Pressionado, Ronaldo tenta lidar com a conduta abusiva e exarada de torcedores pelo menos até o fim da atual temporada, segundo o Marca
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Depois de negociar as ações da SAF do Cruzeiro com o empresário Pedro Lourenço, Ronaldo Nazário indicou que venderá o Real Valladolid, seu clube na Espanha. Antes disso, contudo, ele tem como principal objetivo o acesso com o Pucela à elite do futebol espanhol.

Até encerrar sua passagem pelo Valladolid, o empresário tenta lidar com o assédio sofrido nas redes sociais e a falta de sintonia com os torcedores.

Pressionado, Ronaldo conviverá com a conduta abusiva e exarada de torcedores pelo menos até o fim da atual temporada, segundo o jornal Marca.

“Nos últimos meses, Ronaldo Nazário apresentou diversas denúncias de assédio por meio de mensagens de redes sociais por parte de determinados setores de, supostamente, torcedores do Valladolid. Os ataques foram de todos os tipos e sem dúvida contribuíram para a decisão da venda que já vinha amadurecendo há algum tempo”, explicou o jornal espanhol.

A pressão aumentou depois do rebaixamento no ano passado. Hoje, a equipe ocupa a segunda posição da Segunda Divisão da Espanha, com 64 pontos, mesma pontuação do líder Leganés, que tem vantagem no saldo de gols: 26 x 14. Os dois primeiros são promovidos de forma direta à La Liga. Já os times que ficam da terceira até a sexta posição disputam playoffs de acesso.

“O ex-jogador do Real Madrid e do Barcelona assumiu o comando do Valladolid em 2018. A sua passagem pelo clube, até o momento, tem sido cheia de altos e baixos, mas a verdade é que a relação com os torcedores, depois da óbvia subida no início, não era o que o carismático jogador de futebol procurava”, afirmou o Marca.

O jornal fala em “distância abissal” entre o empresário e os torcedores. “A verdade é que a distância entre o atual presidente e o torcedor é abismal. Não há sintonia. A mudança de escudo foi um exemplo claro de que os caminhos são completamente divergentes”.

O Marca diz que a gestão está próxima do fim. “Agora, as circunstâncias indicam claramente que o fim do percurso está no horizonte”.

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