Lanterna das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026, com apenas dez pontos a quatro rodadas do fim, a Seleção Chilena tem problemas para demitir o técnico Ricardo Gareca. De acordo com o jornal El Deportivo, a Associação Nacional de Futebol Profissional do Chile (ANFP) não tem recursos financeiros para pagar a rescisão contratual do treinador argentino.
O valor da rescisão contratual de Gareca é de US$ 1,5 milhão (R$ 8,6 milhões), segundo informações do jornalista Cristián Caamaño, da Radio Agricultura.
Quando Gareca foi contratado, há um ano, a imprensa chilena informou que o treinador receberia o salário anual equivalente a R$ 13,8 milhões (na cotação da época).
O contrato de Gareca com a ANFP termina ao final das Eliminatórias Sul-Americanas, com prorrogação automática em caso de classificação do Chile para a Copa de 2026.
Ex-treinador de Vélez, Palmeiras e Seleção Peruana, Gareca assumiu o Chile na vaga do também argentino Eduardo Berizzo.
Milito e Vojvoda foram cotados para a Seleção Chilena
Antes de acertar com o treinador de 67 anos, a federação do país tentou nomes conhecidos no futebol brasileiro: os argentinos Juan Pablo Vojvoda, do Fortaleza, e Gabriel Milito, comandante do Atlético na temporada 2024.
Ainda de acordo com o radialista Cristián Caamaño, o presidente da ANFP, Pablo Milad, descartou Vojvoda e Milito pois os nomes tiveram reações negativas nas redes sociais.
Milito foi campeão mineiro com o Atlético em 2024. Ele deixou o Galo depois dos vice-campeonatos da Copa do Brasil e da Copa Libertadores, com derrotas para Flamengo e Botafogo.
Já Vojvoda está no Fortaleza desde 2021. Pelo Leão do Pici, ganhou duas Copas do Nordeste e três Campeonatos Cearenses, além do vice-campeonato da Copa Sul-Americana, em 2023 – perdeu a final para a LDU.