A Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PMERJ) culpou a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) pela confusão nas arquibancadas do Maracanã antes do clássico entre Brasil e Argentina, nessa terça-feira (21/11), pelas Eliminatórias da Copa do Mundo.
Segundo o órgão, a CBF errou na venda de ingressos, que não teve distinção para brasileiros e argentinos.
A comercialização de bilhetes começou na semana passada e com liberação para todos. A medida foi diferente do que ocorre em partidas entre rivais cariocas no estádio, quando um setor é destinado apenas a torcedores visitantes.
“A gente percebeu que a organização do evento efetuou venda de ingressos em todo o estádio de maneira mista. Fizemos um isolamento físico com policiais na arquibancada. Nos jogos que ocorrem, tem um espaço para visitante e para o time da casa”, disse Coronel Ferreira ao SporTV.
A CBF ainda não se posicionou oficialmente sobre o ocorrido.
Briga no Maracanã
Antes da bola rolar no Maracanã, brasileiros vaiaram a execução do hino argentino, o que acabou iniciando uma confusão. Após muita pancadaria, a PM chegou para apartar a briga generalizada, mas a luta corporal seguiu por alguns minutos.
Jogadores de Brasil e Argentina foram até a arquibancada para pedir calma. Na sequência, os argentinos se retiraram do gramado e foram para o vestiário. Os brasileiros, porém, seguiram em campo. A partida começou com 30 minutos de atraso.
Em campo, a Argentina venceu o Brasil por 1 a 0. O gol foi marcado por Otamendi aos 17 minutos do segundo tempo.