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Milito aponta lições de derrota do Atlético na Libertadores: ‘Me dói perder’

Competitivo, Milito demonstrou incômodo com primeira derrota no Atlético, mas pregou tranquilidade para correção de erros
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“Me dói perder”. Competitivo, Gabriel Milito pôde demonstrar pela primeira vez, ainda que a contragosto, o incômodo com uma derrota no comando do Atlético. Na noite da última terça-feira (14/5), o Galo jogou mal, teve virtudes anuladas pelo Peñarol e perdeu por 2 a 0 no Estádio Campeón del Siglo, em Montevidéu. Após a partida, o técnico argentino apontou lições do revés sofrido na quinta rodada do Grupo G da Copa Libertadores.

O tropeço contra o Peñarol foi o primeiro de Milito no comando do Atlético. Antes do embate contra os uruguaios, o ex-zagueiro havia somado oito vitórias e quatro empates à frente do time alvinegro.

Diante dos “Carboneros”, o Galo se viu sem alternativas para superar um bloco defensivo bastante fechado. Na maior parte do confronto, o Peñarol se defendeu com uma linha de seis próxima à área e dificultou o plano ofensivo do Atlético, que pouco criou no Uruguai.

“Será um bom aprendizado para o que vem pela frente. Penso sempre que tanto os triunfos como as derrotas fazem com que as pessoas aprendam e melhorem. Creio que o jogo de hoje vai nos dar boas conclusões de como poder atacar melhor a uma equipe que se fecha muito bem atrás, porque muitos times vão jogar assim. Não tivemos a claridade de outros dias – nem a agressividade para tentar marcar gol. Não conseguimos nos impor e impor as condições que habitualmente fazemos. Mas pode acontecer. Nos serve como aprendizagem, seguramente. Muito.”

Gabriel Milito, técnico do Atlético
Milito orienta jogadores do Atlético durante duelo contra o Peñarol - (foto: Pedro Souza/Atlético)
Milito orienta jogadores do Atlético durante duelo contra o Peñarol(foto: Pedro Souza/Atlético)

O “Marechal” também apontou mérito do Peñarol no duelo pela Copa Libertadores. A “falta de profundidade” foi outro problema detectado pelo treinador argentino, que garante que tomará lições do revés.

“Copa Libertadores, um time muito forte como mandante, que necessitava ganhar. Nós também para manter a sequência. Não pudemos. Mérito também do Peñarol, que fez tudo muito bem e nos neutralizou muito bem, sobretudo. Nos deixavam iniciar bem (a construção), mas não nos deixavam profundizar. No futebol, se você não tem profundidade, é muito difícil marcar gol. Como não tivemos profundidade, não tivemos ocasiões ou possibilidades de gol. Foi isso”, analisou.

“Me dói perder”, completa Milito

Por fim, o comandante alvinegro ressaltou o descontentamento com a primeira derrota no comando do Atlético. Milito, de toda forma, demonstrou tranquilidade com a evolução do Galo em campo.

“Me dói perder. Me dói pelo esforço dos jogadores – sobretudo por como se deu o jogo, com dois gols de falta. O perigo era a partir do contra-ataque. Poderíamos ter feito melhor. Mas tranquilo. É bom para tirar conclusões. Não é bom perder, mas o que ocorreu é bom para tirar conclusões e melhorar a partir da derrota. Mas com calma”, encerrou.

Não mais invicto com Milito, o Atlético volta a campo no domingo (19/5), a partir das 16h, para enfrentar o Bahia na Arena MRV, em Belo Horizonte. A partida será disputada pela sétima rodada da Série A do Campeonato Brasileiro.

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