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Deyverson ri e conta que levou cotovelada de Kardec no banco do Atlético: ‘Desceu sangue’

Herói da classificação do Galo à semifinal da Copa Libertadores contou situação inusitada que ocorreu antes de ele entrar em campo
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Uma situação tragicômica poderia ter mudado a história de Atlético x Fluminense, pelas quartas de final da Copa Libertadores, nesta quarta-feira (25/9). Herói da classificação alvinegra, o centroavante Deyverson, aos risos, contou que levou uma cotovelada de um companheiro enquanto ainda estava no banco de reservas.

O relógio apontava quatro minutos do primeiro tempo quando o árbitro Wilmar Roldán assinalou pênalti pró-Atlético. Por ter perdido o jogo de ida por 1 a 0, o Galo precisava vencer por pelo menos dois de diferença para avançar à semifinal no tempo regulamentar.

A penalidade logo no início agitou o banco de reservas atleticano. Foi quando Deyverson se levantou para comemorar a marcação da arbitragem e, acidentalmente, levou uma cotovelada do também centroavante Alan Kardec.

“Eu sempre fui um jogador que se dá muito bem com o torcedor. Em todos os clubes pelos quais passei sempre fui assim, um cara que agita a torcida. Ali no banco mesmo, quando teve o pênalti, eu fui levantar na euforia. O Alan Kardec levantou, me deu uma cotovelada e abriu a minha testa, começou a descer o sangue (risos). Para você ver a euforia que eu tenho”, riu Deyverson, na entrevista coletiva após a partida.

Do banco aos gols

Deyverson, então, foi atendido, sem maiores problemas. Ele entrou no jogo ainda no primeiro tempo, no lugar do meia-atacante Bernard, por questões físicas.

Na etapa final, Deyverson brilhou. O centroavante abriu o placar de cabeça ao contar com a sorte: a bola desviou no ombro do zagueiro Thiago Silva e venceu Fábio.

Já na reta final, mais um dele. Deyverson concluiu com a canhota um cruzamento perfeito de Hulk: 2 a 0 e classificação alvinegra. Foi o sinal para o atacante “reger” a torcida nas arquibancadas.

“Viro um torcedor quando estou no banco, quero a todo o tempo estar torcendo, agitando os meus companheiros. E essa conexão é muito boa, porque hoje (quarta-feira) fez total diferença. A torcida cantou até o último minuto, a torcida nos apoiou, cantou. Tem grande importância para nós dentro de campo. Agita, arrepia”, disse.

“Sou um cara que, a todo momento, independentemente de estar perdendo, ganhando ou empatando, vou sempre chamar a torcida para o nosso lado, porque são importantes. Eles foram ao CT ontem (terça), nos apoiaram, conversaram com a gente. Isso faz muita diferença. A massa está de parabéns pela festa que fizeram hoje”, completou.

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