Falar de Atlético é, de alguma maneira, falar de Victor. Ou melhor, Victor Bagy. A aparentemente simples adição do sobrenome, na verdade, é também sinal do passar do tempo: o goleiro-santo de 2013 é o diretor de futebol de 2024. Mais de uma década depois, contudo, o sonho é o mesmo. Conquistar a América.
Herói como goleiro no título da Copa Libertadores de 2013, Victor agora busca a conquista como dirigente. E, apesar da experiência prévia, admite que está ansioso pela final contra o Botafogo, neste sábado (30/11).
“Estamos aqui na expectativa, estamos ansiosos, bastante motivados e focados”, disse o diretor, nesta terça-feira (26/11), após a reunião que definiu formato e dividiu os grupos do Campeonato Mineiro de 2025, no Mineirão.
“Provocações” do Botafogo
Para além da ansiedade natural às vésperas de uma partida importante, o clima para a decisão é de muita tensão de parte a parte. Houve troca de provocações e uma confusão no encontro entre os times na última quarta-feira (20/11), no empate sem gols pelo Campeonato Brasileiro, no Independência.
Victor vê o cenário como “normal”. “Jogo decisivo sempre tem alguns ingredientes a mais, mas isso não é o que nos mobiliza. O que mobiliza a nossa equipe é a possibilidade de conquistar o bicampeonato da Libertadores”, disse, ao mesmo tempo em que evita alimentar a tensão.
“Acho que não se ganha campeonato respondendo provocações, se ganha com trabalho, se ganha se preparando. E é isto que a gente tem buscado fazer: se preparar, focar, encontrar a melhor formação possível, dar as melhores condições para os atletas chegarem no sábado e conseguirem extrair o máximo de sua performance para buscar esse bicampeonato que é tão importante para nós”, completou.