ATLÉTICO

Festa em voos, filas e ‘fim’ dos pesos: a ‘invasão’ de Atlético e Botafogo a Buenos Aires

Capital argentina já vive clima da final da Copa Libertadores, que será disputada no sábado (30/11), às 17h, no Monumental de Nuñez
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A final da Copa Libertadores será disputada apenas no sábado (30/11), às 17h, no Estádio Monumental de Nuñez, mas a ‘invasão’ de torcedores de Atlético e Botafogo a Buenos Aires já começou nessa terça-feira. A caminho da capital da Argentina, a reportagem do No Ataque pôde testemunhar festa em um voo, longas filas na imigração e mais.

Já nos aeroportos de Confins, em Belo Horizonte, e Guarulhos, em São Paulo, foi possível avistar diversas pessoas trajadas com as camisas dos times brasileiros. Em comum, a vontade de ver o time levantar a taça da competição continental in loco.

Os cantos no avião foram dos dois lados, tanto na decolagem quanto na chegada. O grito de “vamos Galo, ganhar a Libertadores” tomou conta do ambiente por vários momentos ao longo do voo com três horas de duração.

Mas os botafoguenses também não deixaram escapar a oportunidade de mostrar a paixão pelo clube. Em determinado ponto, houve até uma disputa para ver qual torcida cantava mais alto.

Não havia um único perfil entre os fãs avistados. Pais com bebês e crianças, grupo de amigos e torcedores ‘solitários’ englobaram os empolgados que chegaram à capital argentina quatro dias antes da final.

Filas e ‘fim dos pesos’

A quantidade de torcedores brasileiros ficou ainda mais clara no desembarque em Buenos Aires. A fila para a imigração estava bem maior do que o normal, e o tempo para deixar o aeroporto foi de uma hora – o que deve aumentar ainda mais nos próximos dias.

Além disso, as casas de câmbio do Rio de Janeiro praticamente já não têm pesos – moeda argentina – para trocas pelo real. Segundo o portal UOL, a maioria delas justificou isso como “efeito Botafogo”.

De acordo com dados divulgados pela Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), são esperados ao menos 50 mil torcedores brasileiros na final da Libertadores.

A interação dos argentinos

O clima de Libertadores também já tomou conta dos estabelecimentos. Seguranças e garçons interagem assim que escutam as conversas em português: “Botafogo ou Mineiro?”, perguntam eles, caso a pessoa não esteja com a camisa de um dos clubes.

A oferta de câmbios também é muito grande na Argentina. Na rua Florida, uma das mais movimentadas da cidade, é possível encontrar uma proposta a cada quarteirão andado.

Ainda no centro, torcedores de Atlético e Botafogo já aproveitaram o dia para tirar fotos em frente ao Obelisco, monumento histórico de Buenos Aires. 

A três dias da final, o clima em Buenos Aires é quente – literalmente – e esquentará ainda mais nos próximos dias com as chegadas de mais atleticanos e botafoguenses. Os mineiros buscam o bi da Libertadores, enquanto os cariocas querem levantar a taça da competição pela primeira vez na história.

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