A final da Copa Libertadores entre Atlético e Botafogo, neste sábado (30/11), motivou uma operação de segurança inédita em Buenos Aires, capital da Argentina.
Todo o planejamento foi traçado pelas autoridades do governo da cidade, em parceria com o Ministério de Segurança da Nação e da Província de Buenos Aires.
No sábado, dia da decisão, 1,5 mil oficiais de polícia serão responsáveis pela segurança no Monumental de Núñez e nos arredores do estádio. Juntos, farão três “anéis” de contenção até o local.
A operação, contudo, começou bem antes da final. Desde quarta-feira (27/11), quando as delegações de Atlético e Botafogo desembarcaram na Argentina, há um reforço no efetivo nas ruas da capital.
Cerca de 70 militares, em pares sobre motos, são responsáveis pela segurança nos arredores do Monumental e também na FanZone instalada pela Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), pontos de encontro de torcedores.
Há, também, preocupação com outras regiões que têm concentrado atleticanos (Parque de los Niños) e botafoguenses (Lago de Regatas).
“Estamos realizando uma operação de seguridade histórica na cidade e em coordenação com os ministérios de segurança da Nação e da Província”, declarou o ministro de segurança Waldo Wolff.
Polícia faz alerta
Também por conta da segurança reforçada, as autoridades locais fizeram um alerta aos torcedores de Atlético e Botafogo que irão ao Monumental de Núñez para a final: chegar com antecedência.
“Teremos um comando unificado para ir analisando a evolução da jornada. Pedimos aos torcedores para irem com tempo ao estádio, porque são muitos controles e seremos implacáveis com as sanções”, completou Wolff.
A bola rola às 17h (mesmo horário no Brasil e na Argentina), mas o indicado é estar na região da final bem antes. Afinal de contas, todos terão de passar pelos três anéis de segurança.
Os torcedores do Atlético devem entrar pela ponte Labruna em direção à Sívori e Belgrano. Já os do Botafogo entram pelo Quinteros até as tribunas/arquibancadas Centenário e San Martín.