O atacante Eduardo Vargas foi “do céu ao inferno” na tarde deste sábado (30/11), no Estádio Monumental de Núñez, em Buenos Aires. O chileno chegou a dar esperanças ao Atlético com gol na final da Copa Libertadores, contra o Botafogo, mas perdeu chances incríveis no fim da partida e desperdiçou a oportunidade de se transformar em um verdadeiro herói para o clube mineiro.
Na decisão da Libertadores, o Atlético pagou caro por um primeiro tempo abaixo da crítica. Mesmo com um jogador a mais desde o início do confronto em virtude da expulsão de Gregore, meio-campista do time carioca, o Galo sofreu dois gols no primeiro tempo.
No primeiro minuto da etapa complementar, Vargas fez, de cabeça, o gol que deu esperança ao time mineiro. Apesar disso, mesmo com a pressão aplicada pelo Atlético no segundo tempo, Júnior Santos deu números finais ao duelo já nos acréscimos: 3 a 1 e título inédito do Botafogo.
As chances perdidas por Vargas
As oportunidades desperdiçadas por Eduardo Vargas ocorreram, respectivamente, aos 40 e aos 42 minutos da etapa complementar no Monumental de Núñez. A primeira delas veio após passe primoroso do lateral-direito Mariano, que encontrou o chileno de frente ao gol.
Com o pé esquerdo, que não é o dominante, o atacante chutou por cima do travessão defendido por John. Incrédulo, Vargas levou as mãos à cabeça após o lance.
Em seguida, dois minutos depois, Vargas voltou a perder chance incrível de marcar. Após cabeçada de Adryelson em direção ao próprio gol, o chileno saiu novamente cara a cara com o John e tentou aproveitar o quique da bola para encobrir o arqueiro adversário, mas errou – por muito – a finalização.
Vargas tem contrato com o Atlético até 31 de dezembro. A tendência de momento é que o atleta deixe o Galo ao fim de contrato, conforme noticiado pelo No Ataque em outubro.
O atacante vivia bom momento na temporada, com crescimento no segundo semestre. O gol na final da Libertadores foi o nono em 36 jogos no ano, que também contou com três assistências.