Copa Libeertadores

‘Na trave’ com Cruzeiro, Fábio aproveita segunda chance e coroa carreira com título da Libertadores

Jogador histórico do clube celeste supera vice em 2009 e atinge marcas individuais expressivas na conquista inédita do Fluminense
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Um dos maiores ídolos da história do Cruzeiro, Fábio alcançou o sonhado título da Copa Libertadores da América. Com currículo multicampeão pelo clube celeste, o goleiro de 43 anos aproveitou a segunda chance em uma final do torneio e ajudou o Fluminense a levantar a inédita taça continental, com vitória por 2 a 1 sobre o Boca Juniors, neste sábado (4/11), no Maracanã.

Multicampeão e ‘na trave’ com Cruzeiro

Fábio defendeu a meta do Cruzeiro em duas passagens. Em 2000, como reserva, foi campeão da Copa do Brasil. Cinco anos depois, retornou à Toca da Raposa para fazer história. Como referência do time, levantou mais 11 títulos: Campeonato Brasileiro (2013, 2014), Copa do Brasil (2017, 2018), Campeonato Mineiro (2006, 2008, 2009, 2011, 2014, 2018, 2019).

Em 2009, Fábio teve a grande oportunidade de ganhar a Copa Libertadores pelo Cruzeiro. Na decisão do torneio, contra o Estudiantes, o goleiro teve excelente exibição no jogo de ida ajudou a garantir o empate por 0 a 0, na Argentina. Na volta, a equipe de La Plata calou o Mineirão e ficou com o título, com a virada por 2 a 1 que adiou o sonho celeste do tricampeonato continental.

‘era Fábio’ no Cruzeiro terminou em janeiro de 2022. Ele não teve o vínculo renovado pela nova gestão do clube no qual é o recordista de jogos, com 976 apresentações. Na sequência da carreira, tornou-se titular absoluto do Fluminense e foi premiado com uma nova chance de vencer a principal competição da América do Sul.

Marcas individuais no título tricolor

Fábio se tornou o jogador mais velho a vencer a Libertadores. O recordista anterior era o ex-goleiro paraguaio Éver Almeida, campeão pelo Olimpia em 1990, aos 42 anos, três meses e nove dias.

Já Fábio alcançou a marca com 43 anos, um mês e cinco dias.

O título diante dos argentinos no Rio de Janeiro significou outro importante feito para o goleiro: o centésimo jogo pela Copa Libertadores. Ele já o atleta brasileiro que mais entrou em campo na competição. Esta foi a oitava edição da Libertadores disputada pelo camisa 1.

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