O Fluminense arrastou uma multidão para o Centro do Rio de Janeiro neste domingo (12/11) para celebrar o título da Libertadores. A festa contou com muita cerveja, pagode e provocações. Torcedores, com a bebida na mão, cantaram junto com os jogadores campeões da América. Não faltou alfinetadas aos rivais Vasco e Flamengo.
E teve emoção. O zagueiro Felipe Melo, do alto do trio elétrico com os companheiros, puxou o hino do Fluminense e a torcida acompanhou em peso. “A gente faz parte de um clube gigantesco que merecia ter nas prateleiras esse troféu da Libertadores”, disse em seguida.
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De boné, óculos escuros e sem camisa, em meio à onda de calor intenso que chegou ao Rio de Janeiro, Felipe Melo lembrou do empenho e do esforço da equipe até chegar à realização do sonho, no dia 4 de novembro, contra o Boca Juniors.
“A gente trabalhou muito pra isso. A gente sonhou, a gente profetizou . É um grupo que tem humildade e que respeita os adversários. Fechamos a ferida de 2008”, finalizou, referindo-se à perda do título 15 anos atrás.
Alteração na música que marcou campanha do Fluminense
Com o troféu garantido na estante, a música que marcou a campanha do Fluminense ao longo das disputas ganhou uma nova versão. Ao invés de “vamos, Tricolores. Chegou a hora, vamos ganhar a Libertadores”, os torcedores alteraram a letra para alimentar a expectativa por uma nova conquista e cantou “chegou a hora, vamos ser bi da Libertadores”.
A festa segue pelas ruas do Rio de Janeiro sem tumultos e com policiamento reforçado. Aparentemente, os tricolores obedeceram às normas e seguiram a recomendação do próprio Fluminense, que alertou para que ninguém levasse objetos que pudessem representar ameaças à ordem pública.