Ídolo do Corinthians, o ex-zagueiro paraguaio Carlos Gamarra explicou a fala polêmica sobre o caso do atacante Luighi, do Palmeiras, alvo de ofensas racistas em partida da Copa Liberadores Sub-20.
No confronto entre a equipe brasileira e o Cerro Porteño, em 6 de março, no Paraguai, alguns torcedores do clube mandante atacaram o atleta brasileiro com atos racistas.
Após a repercussão do caso, Gamarra se pronunciou sobre o ocorrido e gerou polêmica ao criticar choro de Luighi.
Depois de o Corinthians garantir o título do Campeonato Paulista sobre o Palmeiras nessa quinta-feira (27/3), na Neo Química Arena, o ex-jogador voltou a comentar a situação.
“Em nenhum momento eu falei que aceitava o racismo, mas o jogador não pode provocar o torcedor. O jogador não tem que demonstrar fraqueza, porque depois o jogador sabe seu ponto fraco e vai atacar”, disse em entrevista à Placar.
“Lógico, sou contra o racismo, mas no meu país isso não é penalizado, o torcedor faz isso e quem se fod* é o clube. O Cerro Porteño não permite, quem faz isso é um babaca que vai no jogo”, concluiu.
Gamarra ídolo do Corinthians
Gamarra começou a carreira justamente no Cerro Porteño, em 1991. No Brasil, ele vestiu primeiro a camisa do Internacional, entre 1995 e 1997, antes de fazer história no Corinthians.
Pelo Timão, o então zagueiro disputou 80 partidas e conquistou o título do Campeonato Brasileiro de 1998 ao lado de outros ídolos como Marcelinho Carioca, Vampeta, Rincón, Amaral, Sylvinho e Edílson. O time campeão do Corinthians foi comandando por Vanderlei Luxemburgo e superou o Cruzeiro na final.
O ex-jogador também fez história na Seleção do Paraguai. Na Copa do Mundo de 1998, na França, Gamarra recebeu o prêmio de melhor defensor da competição. A equipe avançou até as oitavas de final e foi eliminada pelos anfitriões, que conquistaram o título na final contra o Brasil.
Apesar da relação histórica com o Corinthians, Gamarra também defendeu o Palmeiras entre 2005 e 2006, antes de encerrar a
