FUTEBOL INTERNACIONAL

Time argentino vira algoz de brasileiros: ‘Temos que ganhar a Libertadores a qualquer custo’

Racing venceu todos os últimos cinco duelos contra times brasileiros e almeja voltar a conquistar a Libertadores

Algoz do Cruzeiro na final da Copa Sul-Americana, o Racing emplacou uma sequência de bons resultados diante de times brasileiros. Nessa terça-feira (1º/4), a Academia derrotou o Fortaleza, por 3 a 0, no Castelão, e iniciou a campanha na Copa Libertadores com o pé direito.

O torneio continental, inclusive, é a grande “obsessão” do Racing, que não chega a uma final de Libertadores há 58 anos. A última e única vez foi em 1967, quando o time argentino derrotou o Nacional, do Uruguai, e levantou a principal taça da América do Sul.

“Temos que ganhar a Libertadores a qualquer custo”, disse Gustavo Costas, treinador da Academia, em entrevista à ESPN Argentina.

Algoz de times brasileiros

O Racing venceu os últimos cinco confrontos contra times brasileiros. Foi uma vitória sobre o Corinthians, uma sobre o Cruzeiro, duas sobre o Botafogo e a última, diante do Fortaleza.

Além do bom retrospecto, a Academia venceu dominou os duelos decisivos diante de clubes do Brasil nos últimos anos. Desde 2020, derrotou cinco dos seis brasileiros que enfrentou em mata-mata.

A maior parte desses resultados foi na campanha da Sul-Americana de 2024. Após avançar sobre o Bragantino na fase de grupos, o Racing venceu o Athletico-PR nas quartas de final; o Corinthians na semi; e o Cruzeiro na grande decisão.

Antes disso, havia avançado nas oitavas de final da Libertadores de 2020 sobre o Flamengo, considerado um dos favoritos naquele torneio.

Por fim, dominou com tranquilidade o Botafogo campeão da Libertadores e do Brasileirão na final da Recopa Sul-Americana, com duas vitórias por 2 a 0.

Atacante do Racing, Santiago Sosa celebra gol sobre o Fortaleza (Foto: Thiago Gadelha / AFP)

Racing e a obsessão pela Libertadores

Além de só ter chegado à final da Libertadores uma vez, o Racing não joga a semifinal do torneio há 18 anos. Após conquistar a Sul-Americana, a equipe promete se dedicar ao máximo para chegar ao topo da América outra vez.

“Já deram esse time como morto muitas vezes, e ele saiu debaixo da terra”, disse Gustavo Costas, após a vitória sobre o Fortaleza.

O técnico valorizou a forma como os jogadores se comportam nos momentos decisivos: “Nós nunca perdemos a confiança. Mas essa equipe dá um ‘plus’ nesse tipo de jogos difíceis. Sabemos que são rivais fortíssimos, e a rivalidade que tem entre Argentina e Brasil”.

Apesar da busca pelo bicampeonato da Libertadores, Costas admite que o Racing também está focado no Campeonato Argentino. A Academia está na 10ª colocação do Grupo A, fora da zona de classificação, e precisa reagir para avançar à segunda fase.

“Como disse desde o primeiro dia, estamos com esperança por coisas internacionais, mas também vamos pelo campeonato (Argentino). Agora teremos uma ‘final’ com o Banfield e vamos com tudo. Não é que vamos nos dedicar à Copa (Libertadores) e nada mais”, explicou.

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