Lendário ex-jogador do Porto, o diretor de futebol Jorge Costa morreu nesta terça-feira (5/8), aos 53 anos. O português, capitão do icônico título da Champions League de 2003/2004, sofreu parada cardiorrespiratória no Centro de Treinamento do clube na cidade de Gaia, nas proximidades de Porto.
Jorge foi atentido pela equipe médica do clube e chegou a ser enviado com urgência para o Hospital de São João, mas não resistiu e morreu pouco depois.
O Porto lamentou a morte de Costa com publicação nas redes sociais: “Jorge Costa deixou-nos. Um de nós, um líder, capitão, exemplo. Um símbolo do FC Porto. Obrigado por seres FC Porto até ao fim. Até sempre, Jorge Costa”. Na foto postada, o clube destacou famosa fala do ex-zagueiro: “Aconteça o que acontecer, faço parte da história do meu clube do coração.”
A trajetória de Jorge Costa pelo Porto
Jorge Costa é cria das categorias de base do Porto e estreou pelo time principal na temporada 1992/1993, após empréstimos para o Penafiel e o Marítimo.
O ex-zagueiro atuou pelo gigante português em 13 temporadas – interrompidas por um breve empréstimo ao Charlton, da Inglaterra, em 2001/2002 – e é o oitavo jogador com mais partidas oficiais com a camisa alviceleste: 383, no total.
Icônico capitão do Porto e ídolo absoluto da torcida, Jorge conquistou 21 títulos pelo clube: uma Champions League, oito Campeonatos Portugueses, cinco Taças de Portugal, cinco Supertaças, uma Liga Europa e um Mundial. A trajetória como atleta da equipe se encerrou na temporada 2005/2006, quando se transferiu para o Standarnd Liége, da Bélgica, onde teve curta passagem antes de se aposentar.
O ex-defensor também teve passagem marcante pela Seleção Portuguesa: foram 50 jogos pela equipe principal, além da conquista da Copa do Mundo Sub-20 de 1991.
Após o fim da carreira, Jorge Costa teria longeva trajetória de quase 20 anos como técnico. Ele comandou 15 equipes além da Seleção do Gabão: Braga, Olhanense, Acadêmica OAF, Paços de Ferreira, Arouca, Farense, Académico de Viseu e AFS (Portugal); Cluj e Gaz Metan (Romênia); Ael Limassol e Anorthosis (Chipre); Sfaxien (Tunísia); Tours (França) e Mumbai City (Índia).
Em 2024, com a chegada de André Villas-Boas à presidência do Porto, Jorge retornaria ao clube do coração para o cargo de diretor de futebol, que ocupava desde então.
