
A vitória histórica do Botafogo sobre o PSG, nessa quinta-feira (19/6), por 1 a 0, pela Copa do Mundo de Clubes, ganhou destaque não só na imprensa brasileira, mas também na mídia da Europa.
Comandado pelo espanhol Luis Enrique, o Paris foi campeão da Liga dos Campeões com um atropelo por 5 a 0 sobre a Inter de Milão. Depois, estreou no Mundial com a goleada por 4 a 0 sobre o Atlético de Madrid e se firmou ainda mais no topo da lista de favoritos a levantar o título.
Assim, a vitória do time de Renato Paiva surpreendeu os grandes jornais europeus. O L’Équipe, principal diário esportivo da França, avaliou a derrota do PSG como um “tombo do pedestal” e destrinchou o caminho do Botafogo para a vitória.
A matéria do jornal sobre a partida classifica o Glorioso como “determinado e tenaz” e aponta uma diferença na forma física dos times como justificativa para a derrota, já que o Paris está no fim da temporada europeia e o alvinegro atravessa o meio do ano no futebol brasileiro.
Os franceses, que conquistaram todos os títulos que disputaram em 2024/2025, atuaram em 60 jogos na temporada até então, enquanto o Botafogo jogou 35 partidas neste ano.
‘Brasil agredindo o mundo’
No jornal espanhol Marca, o jornalista José Félix Diaz abordou o desempenho dos times brasileiros no Mundial. Representantes do Brasil no torneio, Flamengo, Palmeiras, Botafogo e Fluminense seguem invictos: foram quatro vitórias e dois empates em seis partidas até então.
“Se a Copa do Mundo provou alguma coisa, é que o futebol de clubes não começa e termina na Europa”, apontou o jornalista. A diferença do momento da temporada também foi apontada como justificativa para o bom desempenho dos brasileiros.
Até agora, foram quatro duelos entre europeus e sul-americanos, com três empates (Palmeiras x Porto, Fluminense x Borussia Dortmund e Boca Juniors x Benfica) e a vitória do Botafogo sobre o PSG.
O Marca ainda destacou as contratações de peso do futebol brasileiro nos últimos anos e observou uma evolução: “É como se o futebol sul-americano estivesse subitamente buscando um renascimento após 13 temporadas sem vencer o Mundial no formato anterior”.