MUNDIAL

Gilberto Silva sonha com brasileiro na final do Mundial: ‘Por que não?’

Gilberto Silva está nos Estados Unidos acompanhando o Mundial com um grupo de estudos da Fifa

O mineiro Gilberto Silva, ex-jogador de Atlético, Arsenal e Seleção Brasileira, acompanha, in loco, a Copa do Mundo de Clubes nos Estados Unidos com uma missão especial. Ao lado de outros renomados ex-atletas dos gramados, ele integra o Grupo de Estudos Técnicos da Fifa.

Em entrevista exclusiva ao colunista do jornal Estado de Minas, Jaeci Carvalho, em Miami, Gilberto Silva falou sobre o trabalho da comissão, que é comandada pelo ex-técnico Arsène Wenger.

“É um grupo técnico fazendo análise dos jogos. Está sendo bacana, a gente tem acompanhado jogos nos estádios ou dentro de um estúdio preparado para isso. Temos analistas que vão trazendo informações em números, e a gente vai discutindo de acordo com o que temos visto de performances, modelos táticos de cada equipe, as formações do início aos finais dos jogos. Aspectos que têm decidido quem ganha, quem perde, empate… Todos esses temas”, contou o ex-volante.

O pentacampeão mundial avaliou, também a participação dos times brasileiros na competição: “Não me surpreendeu, me deixou feliz ver a maneira como competiram dentro do que eles têm de recursos, de atletas, tudo o que eles têm feito de metodologia de trabalho. Quem saiu, sai com um dever de casa, do que pode ser melhorado”.

Sobre as chances de Fluminense e Palmeiras, que estão nas quartas de final, chegarem à decisão, Gilberto Silva apresentou uma visão otimista: “Temos dois clubes em condições de avançar mais e quem sabe tenhamos equipe na final, por que não? Temos de acreditar. Cada um está fazendo o melhor”.

Avaliação do Mundial

Para Gilberto Silva, a impressão do Mundial é positiva: “Por ser o primeiro nesse formato, tem coisas a serem ajustadas, o que faz parte. Há sempre espaço para melhorias. Temos acompanhado jogos de altíssimo nível, existia uma preocupação sobre calendário, que as pessoas foram deixando isso de lado, especialmente os europeus que chegaram aqui no final da temporada”.

O ex-jogador do Atlético acredita que competições como o Mundial ajudam, inclusive, a balizar o nível do futebol brasileiro: “Uma das formas de compreendermos esta diferença de nível é competindo contra eles. Entender o que precisamos melhorar. Porque não adianta querer comparar se estamos melhor, pior, ou mais ou menos jogando só no Brasil ou na América do Sul e não ter a oportunidade de jogar contra eles”.

Confira a entrevista na íntegra no vídeo abaixo.

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