RACISMO

Assessor de Vini Jr. denuncia racismo antes de jogo do Brasil

Amigo do craque da Seleção Brasileira, Felipe Silveira, negro, 27 anos, relata ter sido alvo de racismo de um segurança da partida conta Guiné neste sábado (17/6)

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Amigo e assessor do atacante Vinícius Júnior, o brasileiro Felipe Silveira, negro, denunciou ter sido vítima de racismo antes do jogo amistoso entre Brasil e Guiné neste sábado (17/6), no Estádio Cornellà-El Prat, em Barcelona, na Espanha.

Segundo a reportagem da TV Globo, que testemunhou o caso, Felipe Silveira, de 27 anos, conta que passava pela catraca na entrada da arena quando um segurança o revistou, apontou-lhe uma banana e disse: “Mãos para cima, esta daqui é minha pistola para você”.

Diante do episódio de racismo, outros três integrantes da equipe de Vini Jr. acionaram a polícia. Foi quando começou uma confusão.

O segurança, cujo nome não foi revelado, nega ter cometido qualquer ofensa racista. A reportagem do ge fotografou uma banana no bolso dele.

O estafe de Vini Jr. cobra que as câmeras de segurança do local sejam analisadas.

A partida deste sábado é marcada por uma série de ações contra o racismo. A Seleção Brasileira joga com o uniforme todo preto no primeiro tempo. Assim que a bola rolou, os jogadores ajoelharam em protesto contra a discriminação.

Nos últimos anos, Vini Jr. tem sido vítima de racismo constantemente nos jogos do Real Madrid.

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