O Dia Mundial do Rock é comemorado em 13 de julho. Em homenagem à data especial, a reportagem de No Ataque mostra nesta quinta-feira o clube do coração de estrelas do gênero musical no Brasil e no exterior.
O Atlético tem entre os torcedores ilustres Rogério Flausino, vocalista do Jota Quest, e o seu irmão, Wilson Sideral. O baixista Lelo Zaneti e o baterista Haroldo Ferretti, ambos ex-Skank, também torcem pelo Galo, assim como Paulo Xisto Jr., do Sepultura.
O Cruzeiro tem Samuel Rosa, ex-vocalista do Skank, como figurinha carimbada nas arquibancadas de Mineirão e Independência. Henrique Portugal, ex-tecladista da banda, também torce pela Raposa, chegando a assinar uma coluna semanal sobre o time no jornal Estado de Minas. Outros adeptos são Marco Túlio (Jota Quest), Cláudio Venturini (14 Bis) e Fernanda Takai (Pato Fu).
Entre os clubes do Rio de Janeiro, Paulo Ricardo (RPM), Evandro Mesquita (Blitz) e Dado Villa Lobos (ex-Legião Urbana) gostam do Fluminense, enquanto Herbert Vianna (Paralamas do Sucesso), Roberto Frejat (ex-Barão Vermelho) e Rodolfo Abrantes (ex-Raimundos) preferem o Flamengo. Erasmo Carlos, que morreu aos 81 anos, em 2022, torcia pelo Vasco.
Fernando Badauí e Japinha, do CPM 22, e Charles Gavin, ex-Titãs, têm apreço pelo Corinthians, da mesma forma que a eterna rainha do rock brasileiro, Rita Lee, falecida em maio de 2023, aos 75 anos.
Já o São Paulo conta com o apoio de Andreas Kisser (Sepultura), Nasi (Ira!), Dinho Ouro Preto (Capital Inicial) e Nando Reis (ex-Titãs).
Dos roqueiros do Santos, destaque para Paulo Miklos e Tony Bellotto, dos Titãs, o falecido Chorão (Charlie Brown Jr.) e Supla. Integram o clã do Palmeiras os irmãos Igor e Max Cavalera (ex-Sepultura), Branco Mello (Titãs) e Derick Green (Sepultura).
No Rio Grande do Sul, Thedy Corrêa, vocalista do Nenhum de Nós, e Beto Bruno, do Cachorro Grande, vibram pelo Internacional. Humberto Gessinger, ex-Engenheiros do Havaí, e Lucas Silveira, do Fresno, cantam pelo Grêmio.
Estrelas internacionais
Os roqueiros internacionais também são apaixonados por futebol, especialmente os que vivem na Inglaterra, berço da modalidade. Apesar da relação conflituosa no Oasis, os irmãos Liam e Noel Gallagher compartilham o amor pelo Manchester City. Brian Johnson, vocalista do AC/DC, adora o Newcastle, da mesma forma que Sting, ex-integrante do The Police.
Na década de 1970, Elton John comprou as ações do Watford, da Inglaterra. O clube colecionou resultados expressivos sob a gestão do músico, subindo da quarta para a primeira divisão e sendo vice-campeão de duas competições importantes: o Campeonato Inglês, em 1982/1983, e a Copa da Liga Inglesa, em 1984.
Steve Harris também se envolveu com o clube do coração, mas dentro de campo e antes de se tornar ícone do Iron Maiden. Entre o fim da década de 1960 e o início dos anos de 1970, ele foi armador nas categorias de base do West Ham.
Paul McCartney, embora fique em cima do muro quando se trata de futebol, admite a predileção pelo Everton contra o Liverpool. “Eu sei que não é permitido, sei que ninguém faz isso. E se os dois times se enfrentam, eu sou torcedor do Everton. Mas se eles não se enfrentam, eu torço para os dois times”, explicou o ex-beatle, em entrevista à Rádio 89 veiculada pela ESPN em 2019.
Quem também veste a camisa do Everton é Ian Astbury, do The Cult. Por sua vez, Robert Plant, do Led Zeppelin, declarou “amar até a morte” o Wolverhampton, campeão inglês em 1953/54, 1957/58 e 1958/59.
Ainda em território britânico, Rod Stewart, de ascendência escocesa, emociona-se com as partidas do Celtic. Steve Jones, ex-Sex Pistols, entusiasma-se com os jogos do Chelsea. Robert Smith (The Cure) e Ian Gillan (Deep Purple) celebram as vitórias do Queens Park Rangers (QPR).
Na Alemanha, Klaus Meine, vocalista do Scorpions, frequenta o estádio do Hannover 96. A agremiação disputa atulmente a segunda divisão no país, mas tem na sala de troféus duas edições do Campeonato Alemão e uma da Copa da Alemanha.
Rock e futebol na TV
Uma das grandes atrações na televisão para os amantes de rock e futebol era o Rockgol, da MTV Brasil. De 1995 a 2008, a emissora organizou campeonatos entre integrantes das bandas e transmitiu as partidas ao vivo. Alguns músicos se sobressaíam com a bola nos pés, casos de Samuel Rosa, Supla e Japinha.
Devido ao sucesso dos eventos, o canal criou um programa semanal em estúdio, com duração entre uma e duas horas, e recebia convidados do mundo da bola e da música. Os apresentadores mais conhecidos do Rockgol foram Paulo Bonfá e Marco Bianchi, notabilizados pelos divertidos bordões, piadas e trocadilhos feitos muitas vezes no improviso.
