FUTEBOL ÁRABE

CR7, Benzema, Neymar: por que os árabes estão investindo tanto no futebol?

Projeto de governo, violação doe direitos humanos e Copa do Mundo; entenda o que há por trás do alto investimento dos países árabens no futebol

Compartilhe
google-news-logo

Cristiano Ronaldo, Mané, Benzema, Firmino e agora Neymar são apenas alguns dos nomes que trocaram a Europa pelo Oriente Médio. Mas por que os árabes têm investido tanto no futebol?

Projeto de Governo

O objetivo do governo saudita é usar o futebol para melhorar a imagem do país no cenário internacional.


A Arábia Saudita é uma monarquia absolutista, governada pelo rei Salman Al Saud, desde 2015.

Bin Salman, provavelmente o próximo rei saudita, foi apontado em um relatório da inteligência norte-americana como o mandante da morte do jornalista Jamal Khashoggi, opositor do governo, em 2018. Depois disso, o país intensificou o investimento em futebol

O governo saudita resolveu estatizar os quatro principais clubes do país: Al Nassr, Al Ittihad, Al Ahli e Al Hilal, e se tornou sócio majoritário deles.

Com isso, investiu alta quantia em salários e comissões de jogadores para transformar o país no novo polo de futebol mundial.

O país também lançou candidatura para sediar uma Copa do Mundo nos próximos 20 anos. A intenção é que isso ocorra em 2034.

Violação de direitos humanos e perseguição

A Arábia Saudita está ligada a um longo histórico que conecta a nação à violação de direitos humanos (especialmente em relação às mulheres e à comunidade LGBTQIA+).

Além disso, o país também está ligado à perseguição religiosa contra uma minoria cristã que habita no país.

Caso Catar

Os sauditas não são os únicos destinando muito dinheiro ao futebol. O governo do Catar gastou milhões para sediar a Copa do Mundo de 2022. Além disso, teve ligação direta com a compra do Paris Saint-Germain.

O objetivo é deixar de ser lembrado como um país que não respeita os direitos civis e que ainda utiliza de trabalho análogo à escravidão.

Compartilhe
google-news-logo