RONALDINHO GAÚCHO

Ronaldinho Gaúcho vai a CPI e nega envolvimento em esquema de pirâmide

A 18k Ronaldinho Comércio e Participações LTDA é suspeita de envolvimento em fraudes com investimentos em criptomoedas
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Depois de faltar a duas convocações da CPI das Pirâmides Financeiras, Ronaldinho Gaúcho compareceu para depor na manhã desta quinta-feira (31/8). O ex-jogador de Barcelona, Atlético e Seleção Brasileira negou ser fundador ou sócio de empresa investigada por esquema.

A 18k Ronaldinho Comércio e Participações LTDA é suspeita de envolvimento em fraudes com investimentos em criptomoedas.

O presidente da CPI, deputado Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ), disse que o jogador foi convocado por ter usado sua credibilidade para levar milhares de brasileiros a investir em uma empresa que prometia lucro fácil, claramente uma pirâmide financeira.

“Eu nunca fui sócio da empresa 18k Ronaldinho Comércio e Participações Ltda. Os sócios de tal empresa são os senhores Rafael Horácio Nunes de Oliveira e Marcelo Lara Marcelino. Eles utilizaram indevidamente meu nome para criar a razão social dessa empresa”

Ronaldinho Gaúcho

O jogador ainda disse que, além de não ser sócio, nunca autorizou o uso de seu nome e imagem pela empresa. Também afirmou ser vítima dos sócios da empresa.

“Inclusive já fui ouvido pelo Ministério Público de São Paulo e pela Polícia Civil do Rio de Janeiro na condição de testemunha”, acrescentou.

18k Ronaldinho Comércio e Participações

Ronaldinho afirmou que, em 2016, foi realizado contrato com a empresa americana 18k Watch Corporation, para a criação de uma linha de relógios com a imagem dele. Ele contou que, em julho de 2019, foi firmado contrato com a empresa brasileira 18k Watch Comércio Atacadista e Varejista de Negócios, de propriedade de Marcelo Lara.

O acordo seria para uso de imagem em produtos além do relógio, mas esse contrato foi rescindido em outubro de 2019. “Portanto, esse contrato nem sequer chegou a ser executado”, alegou o ex-jogador à CPI.

Ronaldinho disse que chegou ao conhecimento do seu irmão, Assis, que Marcelo estava usando indevidamente a imagem do ex-atleta sem autorização pela empresa 18k Ronaldinho Comércio e Participações Ltda, que fazia compra e venda de moedas bitcoins. “Nunca foi autorizado que essa empresa utilizasse meu nome e minha imagem”, reiterou.

Com informações da Agência Câmara de Notícias

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