Nesta sexta-feira (8/9), a Seleção Brasileira inicia sua caminhada rumo à Copa do Mundo de 2026. Em entrevista para a Betfair, o pentacampeão Rivaldo analisou o começo do Brasil no novo ciclo e o trabalho do técnico Fernando Diniz.
“É sempre importante começar bem as Eliminatórias, começar com vitória, pegando confiança, para o próprio treinador que chegou agora e fará seus primeiros jogos no comando da Seleção, para os jogadores é a mesma função. Eles precisam buscar iniciar bem para se manter na lista de convocados pensando estar no ciclo da Copa de 2026”.
- Leia também: Seleção Brasileira: Neymar se banca até a Copa do Mundo, elogia Fernando Diniz e desdenha do Campeonato Francês
Nas Eliminatórias Sul-Americanas, dez equipes se enfrentam em dois turnos até 2025 para decidir os seis países classificados. O primeiro desafio do Brasil será a Bolívia, no estádio Mangueirão, em Belém, no Pará.
O duelo de hoje marcará a estreia do técnico da Seleção Brasileira, Fernando Diniz, que continuará à frente do Fluminense. Apesar de a CBF ter assegurado que fez acordo com o italiano Carlo Ancelotti, Rivaldo tem outro palpite para 2026.
“Eu acredito que Diniz será o treinador do Brasil em 2026. Ele é um treinador que estudou bastante, o time dele joga bastante parecido com os times europeus, e acredito que depois de alguns jogos todo mundo vai falar que ele merece continuar sendo o treinador da Seleção”.
Rivaldo, em entrevista à Betfair
Caminhos para o hexa
Camisa 10 do Brasil no pentacampeonato em 2002 e um dos destaques daquela conquista, com cinco gols em sete jogos, Rivaldo comentou o que a Seleção precisa fazer para chegar ao hexacampeonato.
“Tem que ter uma atenção especial e ficar atento em tudo na Copa do Mundo pra não acontecer o que aconteceu, né? No jogo contra a Croácia, por um detalhe, saímos de uma Copa do Mundo. Então, você tem que jogar pelos detalhes, às vezes você pode ter a melhor seleção, e por uma falta de atenção, você vai pra casa”.
Rivaldo, ex-camisa 10 do Brasil
Desde o título mundial na Coreia do Sul e Japão em 2002, o Brasil acumulou quatro quedas nas quartas de final: 2006 para a França, 2010 para a Holanda, 2018 para a Bélgica e agora em 2022 para a Croácia. O melhor resultado nesse tempo foi em 2014, quando chegou às semifinais, mas acabou perdendo para a Alemanha por 7 a 1.
Rivaldo analisou a pressão de completar 24 anos sem conquistar um Mundial. “Mesmo sendo campeão, na próxima Copa do Mundo vai ter pressão novamente. Então, os jogadores têm que levar isso com eles. Esquecer que faz cinco Copas do Mundo que não conquistamos título, porque se for campeão em 2026, em 2030 vai ter pressão do mesmo jeito. Não tem isso que faz 24 anos sem conquistar a Copa do Mundo. A cada quatro anos no Brasil, os jogadores têm pressão para ganhar a Copa do Mundo”.
