FUTEBOL MINEIRO

Dirigente do Villa explica dívida milionária e diz que SAF é ‘bala de prata’

Presidente do Conselho Deliberativo do Villa Nova, Wagner Augusto, espera que a SAF seja aprovada até o fim do ano

O presidente do Conselho Deliberativo do Villa Nova, Wagner Augusto Álvares de Freitas, disse que a transformação da associação em Sociedade Anônima do Futebol (SAF) é a única alternativa para o clube seguir existindo.

Atualmente, o Leão do Bonfim sofre com contas bancárias bloqueadas e derrotas seguidas na Justiça. No total, a dívida do clube é de R$ 21 milhões, sendo R$ 14 milhões de débito trabalhista e R$ 7 milhões de dívida fiscal e tributária.

“A única alternativa para o Villa Nova é a SAF, é a nossa bala de prata. Não garanto que a SAF vai resolver todos os problemas do clube, mas tenho plena convicção de que o clube vai fechar as portas se continuar nesse regime de associação”, afirmou.

Vitória para conclusão da SAF

Nessa terça-feira (19/9), a Câmara Municipal de Nova Lima aprovou, por unanimidade, a concessão do Estádio Municipal Castor Cifuentes e do CT Municipal Anísio Clemente ao Villa Nova por 30 anos.

O projeto segue para a sanção do prefeito, João Marcelo (Cidadania).

“Essa foi uma vitória essencial para a SAF, porque o futuro investidor terá a garantia de ter um centro de treinamentos e um estádio”, afirmou Wagner Augusto.

Para a SAF do Villa ser formalizada, o clube precisa apresentar e aprovar a proposta no Conselho Deliberativo. Isso está previsto para ocorre até o fim do ano.

“Acredito que temos muitos atrativos para receber investidores: somos um clube sediado próximo a Belo Horizonte, temos um bom centro de treinamentos, um estádio em plena operação, e somos um clube tradicional e importante do futebol mineiro”, comentou o dirigente.

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