Mayke, lateral-direito do Palmeiras, continua sua batalha judicial em busca de ressarcimento no caso do golpe das criptomoedas. Agora, solicitou à Justiça uma atualização do processo. Com isso, exige que o Santos deposite 30% do salário de Willian Bigode em juízo, reafirmando a vitória judicial conquistada no ano passado.
O pedido foi protocolado junto à 14ª Vara Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo e está relacionado à condenação de Bigode no ano anterior. Na ocasião, 30% de seus vencimentos sofreram penhora. O propósito é quitar os mais de R$ 7 milhões de prejuízo de Mayke. A informação foi inicialmente divulgada pela ESPN.
Até o momento, o Santos não se pronunciou sobre o pedido e não recebeu notificação oficial sobre a decisão. A assessoria de Willian Bigode optou por não se manifestar, argumentando não haver novidades, apenas “mudança de empregador”.
A defesa de Bigode já recorreu sobre a decisão do ano passado e recebeu negativa ao pedido. O juiz do caso, inclusive, comunicou que a constante recorrência pode ser entendida como litigância de má fé, caso persista.
Mayke e Scarpa processam Willian Bigode
Mayke e Gustavo Scarpa, atualmente no Atlético, movem processo contra Willian Bigode. Ambos são ex-companheiros do atacante, na época do Palmeiras, e alegam ter sofrido um golpe ao fazerem um investimento milionário na Xland Holding Ltda por indicação da WLJC Gestão Financeira, empresa que pertence a Willian.
A Xland teria prometido retorno de 3,5% a 5% ao mês, valores muito acima dos praticados pelo mercado. Com isso, a dupla de jogadores alegam ter sofrido um golpe de R$ 10, 4 milhões. Inclusive, tiveram pedido negado para resgatar o valor investido. Na época, pediram a ajuda de Bigode, que declarou também ter sofrido um golpe, perdendo R$ 17,5 milhões.
Desde então, os jogadores têm relações estremecidas. A defesa de Scarpa tentou bloquear 30% do salário de Bigode para recuperar o dinheiro perdido. O jogador teve a solicitação negada.
