A defesa de Daniel Alves tenta chegar a um acordo antes do julgamento do jogador na próxima segunda-feira (5/2), em Barcelona, na Espanha. O brasileiro é acusado de ter agredido sexualmente uma jovem de 23 anos na casa noturna Sutton, na noite do dia 30 de dezembro de 2022.
Inés Guardiola, advogada responsável pela defesa do jogador, estaria tentando um acordo de conformidade, segundo a jornalista Mayka Navarro. A medida consiste em Daniel Alves assumir a culpa pelo crime e indenizar a vítima para que haja uma redução considerável da pena.
A vítima pede que o jogador cumpra a pena máxima prevista pela Justiça por agressão sexual com penetração. O acordo incluiria quatro anos de prisão mais 150 mil euros (R$ 807 mil na cotação de hoje).
Mãe de Daniel Alves dificulta o acordo
O acordo é uma última tentativa da defesa do jogador antes do julgamento pelo crime de agressão sexual. No entanto, a proposta não interessa à vítima, segundo sua advogada Ester García.
A vítima não tem interesse na indenização, uma vez que tem boa condições financeiras, além de desejar pela punição do jogador por causa que “qualquer crime contra a liberdade sexual, o dano moral e as consequências são irreparáveis”.
A possibilidade de acordo também ficou mais difícil pelo fato de a mãe do jogador, Lúcia Alves, divulgar imagens da vítima nas redes sociais. A publicação violou as instruções do juiz do caso, conforme consta no Estatuto da Vítima.