Último brasileiro a ganhar a Bola de Ouro, Kaká revelou que tem a vontade de se tornar dono de um clube de futebol no futuro. O ex-jogador também opinou sobre o modelo de Sociedade Anônima do Futebol (SAF) no Brasil.
“É uma das coisas que eu penso sim. Ter um time. Assim você acaba participando um pouco mais diretamente das decisões estratégicas, decisões de negócios, participar do todo. Gosto muito dessa ideia de uma gestão geral. É algo que eu gostaria”, disse Kaká em entrevista ao Quinto Quarto.
O ex-jogador também explicou o motivo de ainda não participar como sócio de um clube: “Não apareceu um projeto para que eu participe como sócio que eu tenha visto a chance de um trabalho a longo prazo. Até porque, nesse meu período de estudos, eu vi o tanto que há de riscos, principalmente financeiro, dentro dessas questões. Por isso vou sempre com muita cautela. Sei da dificuldade que foi pra eu conseguir minha saúde financeira e não vou entrar de uma forma equivocada”.
A possibilidade de Kaká assumir algum projeto ainda é incerta, mas o ex-jogador adiantou onde tentaria ser dono de um clube: “Provavelmente será em algum dos lugares onde eu joguei, mas não tenho a preferência por Brasil, Itália ou Estados Unidos”.
Kaká cogita entrar em uma possível SAF do São Paulo?
Revelado pelo São Paulo, Kaká ganhou destaque pelo Tricolor Paulista a nível nacional que lhe rendeu convocação para a Seleção Brasileira para a Copa do Mundo de 2002. Após jogar por Milan e Real Madrid, o ex-jogador chegou a retornar ao clube em 2014 antes de se transferir para o Orlando City e encerrar a carreira.
“Já pensou? Eu acho que a SAF é um caminho interessante para os clubes do futebol brasileiro. A grande vantagem da SAF, além da questão de você ter outras formas de receitas e de investimentos, é você poder controlar uma gestão”, respondeu Kaká sobre a possibilidade de voltar ao São Paulo para ser sócio de uma SAF.
Convites para Kaká após a aposentadoria
Após encerrar a vitoriosa carreira em 2017, Kaká revelou ter recebido convites dos clubes que atuou e da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para assumir cargos de gestão. O ex-jogador confirmou que foi chamado para os cargos mas recusou e explicou o motivo.
“Seja para ser diretor ou embaixador do clube. Mas, entendi que precisava mais desse tempo com minha família. Com meus filhos e com minha esposa. Acredito que isso vá acontecer em algum momento, mas por enquanto minha decisão foi de não voltar ainda”, Kaká justificou não ter aceitado as propostas.
