O leilão beneficente de Neymar, realizado nessa segunda-feira (3/6), em São Paulo, teve protestos contra a privatização das praias. O atacante tem o nome ligado à polêmica PEC que visa a transferência de terrenos da marinha para estados, municípios ou proprietários privados.
Jovens do Coletivo Juntos exibiram cartazes do lado de fora do evento do Instituto Neymar Jr., no Clube Monte Líbano, em Moema, na Região Centro-Sul de São Paulo.
“Tire as privatizações das minhas praias. Chega de desastres climáticos”, dizia a mensagem dos cartazes dos manifestantes, que também ironizam o atacante, apontado como defensor da proposta: “Menos Ney, mais Mar”.
Neymar e a privatização das praias
A CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado está discutindo uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que, se aprovada, pode privatizar áreas de praias que pertencem à União. Neymar fez um vídeo anteriormente apoiando um empreendimento com imóveis de alto padrão entre os litorais de Pernambuco e Alagoas.
A postura do craque do Al-Hilal, afastado dos gramados por lesão há oito menos, gerou inúmeras críticas e um bate-boca público do jogador de 32 anos com a atriz Luana Piovani.
Posteriormente, Neymar compartilhou uma nota de esclarecimento sobre a polêmica da privatizações de praias.
A NR Sports, que faz a gestão de imagem e de carreira do jogador, frisou que a empresa parceira de empreendimentos imobiliários não tem conexão com a PEC 03/22, criticou a postura de Piovani e acrescentou que o atacante se pronunciou para não dar voz e ouvidos a especulações.
