FUTEBOL NACIONAL

Cuca é detonado por ex-jogador da Seleção: ‘Pior pessoa com quem trabalhei’

'Tecnicamente, o Cuca é um bom treinador. Como pessoa, ele é a pior com quem trabalhei', disse o ex-meio-campista Michel Bastos
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Com passagem pela Seleção Brasileira, o ex-meio-campista Michel Bastos detonou o técnico Cuca em entrevista ao programa Arena SBT, nesta segunda-feira (24).

“Tecnicamente, o Cuca é um bom treinador. Como pessoa, ele é a pior (pessoa) com quem trabalhei”, disse.

“O treinador, para mim, tem que ter um trabalho psicológico de grupo, e o Cuca, pelo menos no período em que trabalhou comigo no Palmeiras, tinha zero isso”, completou o ex-jogador.

Michel Bastos e Cuca trabalharam juntos no Palmeiras em 2017.

Depois da passagem pelo Verdão, Michel Bastos ainda vestiu as camisas de Sport e América, antes de pendurar as chuteiras. Ele participou da Copa do Mundo de 2010, na África do Sul.

Cuca criticado por Petraglia

Cuca deixou o Athletico-PR após o jogo contra o Corinthians, no último fim de semana. Ele foi criticado pelo presidente do Furacão, Mario Celso Petraglia.

“Prometo que não seremos doravante mais usados e abusados pelo mau caráter de pessoas que, pela nossa resiliência, aceitamos ajudá-las! Foi o que ocorreu com o Cuca, o qual nos usou e depois nos traiu! Jamais esperava um comportamento descontrolado que teve nos vestiários após o empate com o Corinthians (…) Lamentável que um homem que se diz torcedor do Furacão, com 61 anos, tendo treinado grandes clubes, não tenha o controle suficiente para esfriar a cabeça e não ter o ‘piti’ como se comportou ontem!”, disse.

Leia o pronunciamento de Cuca

Vestiário é sagrado!

Em décadas de futebol, aprendi que uma das funções de um comandante é proteger seu grupo de jogadores. Quando a temperatura está quente, meu papel é baixá-la.

Ontem precisei interferir nesse sentido.

Jogadores arrasados que precisavam de acolhimento e não de mais cobranças e julgamentos.

Quando entramos na roda de oração pós-jogo, com todos desolados, não era hora de se buscar culpados. Tentaram!

Me senti obrigado a assumir toda a responsabilidade e colocar meu cargo à disposição, como forma de resguardar o grupo.

Fui convidado para um projeto grandioso no ano do centenário do Clube, e não gostaria de ter deixado o trabalho antes de concluído.

O projeto sempre foi desenhado através de reuniões internas onde a comissão técnica pleiteou um grupo maior de jogadores, visto o tamanho da responsabilidade que tínhamos. Nenhuma demanda foi feita publicamente, apenas dentro do escopo dessas reuniões, onde sempre entendi as limitações orçamentárias do clube e por isso levei opções diversas.

Antes de assumir o Athletico eu recebi outras propostas de trabalho. Inclusive, meses antes, do próprio Clube. Eu serei sempre grato pela receptividade e apoio do torcedor. A relação até a oração de ontem era mutuamente equilibrada e respeitosa. Quando aceitei o convite, o fiz honrado e com um sonho de grandes conquistas. Conheci uma estrutura única mas contava com uma construção de grupo com ainda mais alternativas.

Agradeço mais uma vez a oportunidade de poder comandar meu time do coração. Estou muito triste, mas não poderia ter tomado qualquer decisão diferente naquele momento.

Obrigado, torcedor, pela paciência e voto de confiança.

Obrigado aos jogadores que me acolheram sempre muito bem, e com quem sempre tive ótima relação.

Agradeço aos funcionários do clube por tanta gentileza comigo e com minha comissão. Desejo sorte e vitórias ao Furacão!

Como dizem os sábios: o tempo é o senhor da razão!”

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