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Ex-Seleção Brasileira é investigado junto a sócio de Nego Di

Anderson Boneti, parceiro de Andershow e preso em Bombinhas (SC), é acusado de liderar a loja virtual Tá Di Zueira
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Anderson Luís de Abreu Oliveira, conhecido como Andershow, ex-jogador dos times gaúchos Grêmio e Internacional, está envolvido em uma investigação que acusa um grupo de hackear o Banco Santander e furtar mais de R$ 30 milhões de uma conta pertencente a uma empresa multinacional.

Andershow, ex-jogador da dupla Gre-Nal e da Seleção Brasileira, está entre os réus de um caso complexo que parte da operação Criptoshow iniciada em junho de 2020. As investigações revelaram que um grupo criminoso hackeou o sistema do Banco Santander, transferindo valores milionários da conta da Gerdau para contas de laranjas.

Anderson Boneti, parceiro de Andershow e preso em Bombinhas (SC), é acusado de liderar a loja virtual Tá Di Zueira, suspeita de golpes contra mais de 370 pessoas. Além disso, Boneti é um dos principais investigados no furto bancário envolvendo Andershow.

Durante dois dias, os golpistas realizaram 11 transferências fraudulentas, direcionando o dinheiro para contas vinculadas a comparsas e, posteriormente, adquirindo criptomoedas para ocultar os recursos. Embora o Banco Santander tenha recuperado parte do valor, ainda há um prejuízo significativo.

O ex-jogador Anderson é apontado como responsável por fornecer a conta bancária de uma empresa sua para receber parte dos recursos furtados. A denúncia também menciona que ele ajudou na obtenção de dados necessários para invadir o sistema de internet banking.

Ao site Zero Hora, o advogado de Boneti, Julio Cezar Coitinho Jr., argumenta que seu cliente, proprietário de uma empresa de bitcoins, não sabia da origem ilícita do dinheiro. Coitinho Jr. também defende Anderson, alegando que ele era apenas um sócio financiador, investindo honestamente dinheiro ganho no Manchester United.

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