Um estádio com 35 mil lugares nas arquibancadas está “escondido” em São Paulo. A praça esportiva no bairro do Butantã, na Zona Oeste da capital paulista, faz parte da Cidade Universitária Armando de Salles Oliveira, da Universidade de São Paulo (USP).
O Estádio Armando de Salles Oliveira, conhecido como Estádio Olímpico da USP, foi construído para os Jogos Pan-Americanos de 1975. Contudo, o evento foi transferido para a Cidade do México em razão de um surto de menigite que acometeu o município mais populoso do Brasil.
Posteriormente, o espaço sediou partidas da Copa São Paulo de Futebol Júnior e da Copa Pelé – competição realizada em 1987, 1989 e 1990 com estrelas do futebol que haviam encerrado a carreira profissional.
Com o passar dos anos, as arquibancadas do estádio foram se deteriorando. Reportagens dos sites ge.globo e UOL mostraram que a estrutura tem rachaduras, concreto desgastado, fungos e ferrugens.
Em contrapartida, o gramado apresenta bom estado de conservação e recebe aulas de rúgbi e futebol.
Patrimônio municipal
Em 2019, o Estádio da USP foi tombado como patrimônio de São Paulo pelo Conpresp (Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo).
Assim, ele só poderia passar por uma modernização de suas instalações caso as obras estejam de acordo com as regras estabelecidas pelo órgão público.
Principais estádios de São Paulo
Os principais estádios da capital paulista são o MorumBis, do São Paulo; a Neo Química Arena, do Corinthians, e o Allianz Parque, do Palmeiras. Outras praças importantes são o Pacaembu, da Prefeitura de São Paulo, e o Canindé, da Portuguesa.
Se pudesse abrigar torcedores nas arquibancadas, o Estádio da USP seria o quinto da cidade em capacidade de público.
- MorumBis – 66 mil lugares
- Neo Química Arena – 49 mil lugares
- Allianz Parque – 42 mil lugares
- Pacaembu – 37 mil lugares
- Estádio da USP – 35 mil lugares
- Canindé – 21 mil lugares
- Parque São Jorge – 15 mil lugares
- Estádio do Ibirapuera – 13 mil lugares