FUTEBOL INTERNACIONAL

Artilheiro de Copa do Mundo morre de câncer na Itália

Toto Schillaci enfrentava há alguns meses um câncer de cólon e foi hospitalizado na UTI na semana passada
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Ex-atacante da Seleção Italiana, Salvatore ‘Toto’ Schillaci, artilheiro da Copa do Mundo da Itália, em 1990, morreu aos 59 anos, nesta quarta-feira (18). A informação foi divulgada pela Federação Italiana de Futebol (FIGC).

“As comemorações de seus gols, que viraram símbolo de alegria coletiva, permanecerão para sempre como um legado do futebol italiano”, afirmou o presidente da FIGC, Grabriele Gravina.

Schillaci enfrentava há alguns meses um câncer de cólon e foi hospitalizado na UTI na semana passada.

Segundo a imprensa italiana, o ex-jogador morreu no Hospital Cívico de Palermo.

Todas as partidas disputadas na Itália entre quarta-feira (18/9) e domingo (22) respeitarão um minuto de silêncio em homenagem ao atleta.

“Ele fez um país inteiro sonhar durante as noites mágicas da Copa do Mundo de 1990. A Inter de Milão está ao lado da família Schillaci após a morte de Toto”, afirmou o atual campeão italiano, clube que o atacante defendeu entre 1992 e 1994.

Carreira de Toto Schillaci

Toto Schillaci estreou como profissional no Messina, em sua Sicília natal, e também jogou pela Juventus, de 1989 a 1992.

“Na Juve, tivemos a sorte de nos emocionar com ele antes que, naquele verão incrível de 1990, toda a Itália se emocionasse, encantada com as suas comemorações maravilhosas e enérgicas”, recordou o clube de Turim, com o qual Schillaci conquistou a Copa da Uefa em 1990.

O grande momento da carreira do atacante ocorreu na Copa do Mundo disputada na Itália, da qual foi artilheiro com seis gols.

A ‘Squadra Azzurra’ chegou às semifinais do torneio, mas foi eliminada pela Argentina de Diego Maradona (1 a 1 no tempo regulamentar e na prorrogação, mas 4 a 3 para os sul-americanos nos pênaltis). Schillaci fez o gol italiano na partida.

Ele disputou 16 partidas pela Seleção Italiana e fez sete gols. O italiano encerrou a carreira em 1997 no Japão.

Após a aposentadoria, ele retornou à Sicília e criou uma escolinha de futebol em Palermo.

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