O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, entregou neste sábado (4/1) a Medalha Presidencial da Liberdade a 19 homenageados, a maior honraria civil do país concedida a esportistas, artistas, políticos, diplomatas e personalidades destacadas.
Entre agraciados estão a superestrela argentina do futebol Lionel Messi, a lenda do basquete Earvin Magic Johnson, Bono, cantor da banda de rock irlandesa U2 e também ativista de várias causas, a editora de moda Anna Wintour, os atores Denzel Washington e Michael J. Fox, e o designer de moda Ralph Lauren.
Os homenageados “são grandes líderes porque são boas pessoas que fizeram contribuições extraordinárias ao seu país e ao mundo”, destacou a Casa Branca em um comunicado.
Messi joga na liga profissional americana, a MLS, desde meados de 2023, no Inter Miami. Ganhador de oito Bolas de Ouro, foi eleito o melhor jogador do mundo quatro vezes. A Casa Branca descreve o atacante como “o mais condecorado da história do futebol profissional” e destaca seu trabalho em programas por mais saúde e educação “para crianças ao redor do mundo, por meio da Fundação Leo Messi” e sua atuação como embaixador da Boa Vontade do Unicef.
Outros homenageados nesta edição do ano são o chef espanhol José Andrés, fundador da ONG World Central Kitchen que atuou em zonas de conflito como Gaza, e a primatóloga Jane Goodall, uma importante voz ambientalista.
Alguns dos selecionados pelo democrata de 82 anos têm um perfil mais político, como o financista bilionário e filantropo George Soros e também Hillary Clinton, ex-senadora democrata e ex-secretária de Estado que perdeu as presidenciais de 2016 para o republicano Donald Trump.
No caso de Soros, foi homenageado porque “apoiou organizações e projetos em todo o mundo que fortalecem a democracia, os direitos humanos, a educação e a justiça social”, segundo a Casa Branca.
Clinton, por sua vez, “fez história muitas vezes ao longo de décadas no serviço público”, além de se destacar por ser a primeira mulher indicada pelos partidos importantes para uma eleição presidencial dos Estados Unidos.
A título póstumo, Biden também decidiu distinguir Robert Francis Kennedy, mais conhecido como Bobby Kennedy ou RFK, que foi ministro da Justiça quando seu irmão John F Kennedy era presidente. Bobby Kennedy foi assassinado em 1968 quando buscava a nomeação como candidato democrata.