FUTEBOL FEMININO

Conheça Naomi Girma, a contratação mais cara do futebol feminino

Jogadora de 24 anos foi contratada pelo Chelsea; carreira começou nos Estados Unidos, onde ela defendeu time da Califórnia e a seleção
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O Chelsea bateu recorde da contratação mais cara do futebol feminino ao fechar com a zagueira norte-americana Naomi Girma. O negócio de 1,098 milhão de dólares (R$ 6,4 milhões) é um marco para a modalidade, que evidencia o crescimento e o investimento dos clubes no mercado da bola.

A jogadora de 24 anos já foi, inclusive, apresentada no Stamford Bridge, em Londres, como reforço para a temporada em jogo que contou com 34 mil torcedores. Ela defendia o San Diego Wave, dos Estados Unidos. Em entrevista para o clube, Naomi comemorou o acerto.

“Eu estou muito animada, não parece real (risos). Estou muito grata, fez sentido continuar crescendo, vir para outro país, era o tempo certo para mim e para a minha carreira”, falou a atleta.

Contratação mais cara

A contratação de Naomi Girma bateu recorde que era do Bay FC, dos Estados Unidos. Em 2024, o clube havia contratado a atacante zambiana Racheal Kundananji por 1,049 milhão de dólares (R$ 6,1 milhões).

Quem é Naomi Girma?

O contato com o futebol começou ainda na infância, com uma prática recreativa idealizada pelo pai de Naomi. Na época, ele reuniu crianças para jogarem futebol. Não demorou para que ela se destacasse e integrasse o time sub-14 dos Estados Unidos. Depois, a trajetória foi mais concisa – passou por pequenos clubes locais da Califórnia e defendeu o time de Stanford na faculdade.

Na Universidade, Naomi passou por grande trauma que lhe fez dar voz a uma pauta importante no meio do futebol: a saúde mental. Ela precisou lidar com o suicídio da melhor amiga, Katie Meyer, e, posteriormente, lançou um movimento para tornar a comunidade do futebol um ambiente psicologicamente seguro.

A ascensão de Naomi foi meteórica. Em 2022, ela foi a primeira escolha do draft da NWSL quando selecionada pelo clube recém-formado San Diego Wave.

A zagueira rapidamente se tornou parte essencial da equipe e ganhou enorme destaque e importância na seleção. Ela se tornou a primeira jogadora de origem etíope a defender a Seleção dos Estados Unidos. Nos Jogos Olímpicos de Paris, a atleta foi fundamental e titular absoluta na conquista da medalha de ouro.

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