ARBITRAGEM

CBF reestrutura comissão de arbitragem e demite Seneme

Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, oficializou a demissão de Wilson Seneme e anunciou um novo comitê, com profissionais do exterior

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A CBF anunciou nesta quinta-feira (13/2) uma reestruturação geral da comissão de arbitragem, que não será mais comandada por Wilson Seneme.

De acordo com o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, a entidade vai contar com uma comissão multidisciplinar e técnica, formada por profissionais internacionais.

“A CBF quer informar a todos uma nova reestruturação da nova comissão de arbitragem. É multidisciplinar, técnica, com nomes internacionais e também com aqueles que fazem parte do futebol brasileiro, com experiência dentro de campo”, afirmou o presidente.

Ednaldo ainda agradeceu Seneme pelos quase três anos de trabalho junto à entidade. O árbitro chefiava a comissão desde 2022 e esteve nos holofotes nas últimas temporadas respondendo à polêmicas de arbitragem no futebol brasileiro

“Quero agradecer ao Seneme, um árbitro que sempre esteve dentro das maiores competições. Nesse período de quase três anos, fez quase tudo o que era necessário fazer. A CBF agora tira o papel de um condutor. A CBF expande para que sejam pessoas com total conhecimento, para que de uma forma conjunta as pessoas possam trabalhar para ter melhor solução ao Brasileiro”, disse o dirigente.

A CBF montou um comitê internacional que terá o árbitro argentino Nestor Pitana, o italiano Nicola Rizzoli e nomes brasileiros como Sandro Meira Ricci e Luiz Flavio de Oliveira. Além deles, Marcelo Van Gassen, Fabrício Vilarinho, Luiz Carlos Bezzera, Evelyn Almeida, Rodrigo Cintra e Enzo, responsável pela avaliação física, também integrarão o grupo.

Nestor Pitana apitou a final da Libertadores de 2021, enquanto Rizzoli foi o árbitro da final da Copa do Mundo de 2014, disputada no Brasil.

Ednaldo reforçou que a medida busca sanar as reclamações em relação à arbitragem brasileira

“Para que a arbitragem brasileira possa deixar tranquilos torcedores, clubes e atletas. É um trabalho não só da comissão, da estrutura da arbitragem. Tem que ser comungado com clubes e jogadores para que não possa ter tantas situações que acontecem e colocam que a arbitragem é a culpada”.

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