MARADONA

Médicos de Maradona vão a julgamento por acusação de negligência

Mais de quatro anos após a morte de Maradona, médicos que cuidaram do argentino serão julgados por negligência

Sete profissionais de saúde serão julgados por acusação de negligência médica nos últimos dias de vida de Maradona. O astro argentino morreu em 2020 em decorrência de parada cardíaca, aos 60 anos.

O julgamento tem previsão de decorrer ao longo de quatro meses, em que a Justiça vai escutar mais de 100 testemunhas do caso. O início será na próxima terça-feira (11/3), em Buenos Aires, capital da Argentina.

Os réus são o neurocirurgião Leopoldo Luque, a psiquiatra Agustina Cosachov, o psicólogo Carlos Diaz, a coordenadora médica Nancy Forlini, o coordenador de enfermagem Mariano Perroni, o médico Pedro Pablo Di Spagna e o enfermeiro Ricardo Almiro. Já a enfermeira Gisela Dahiana Madrid pediu para ser julgada em outro processo, que terá início em julho.

A promotoria acusa a equipe médica de fornecer tratamento negligente. Em caso de condenação, eles podem pegar entre oito e 25 anos de reclusão.

Em 2021, a promotoria pública da Argentina convocou 20 especialistas médicos que concluíram que Maradona teria maior chance de sobreviver se tivesse tratamento apropriado.

Morte de Maradona

Maradona, considerado um dos melhores jogadores de futebol da história e campeão do mundo com a Argentina em 1986, morreu aos 60 anos, em 25 de novembro de 2020, enquanto se recuperava de cirurgia para tratar um hematoma na cabeça, resultante de acidente doméstico.

Segundo a autópsia, o ídolo do argentino Boca Juniors e do italiano Napoli morreu devido a “um edema agudo de pulmão secundário a uma insuficiência cardíaca crônica que se agravou”.

Na época, o enfermeiro relatou que viu “sinais de alerta” no argentino, mas “recebeu ordens para não acordá-lo”.

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