FUTEBOL NACIONAL

Morre, aos 87 anos, Manga, ex-goleiro de Botafogo, Inter e Seleção

ídolo de Botafogo e Internacional, o ex-goleiro Manga estava em tratamento de um câncer de próstata

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Morreu, na manhã desta terça-feira (8/4), o ex-goleiro Haílton Corrêa de Arruda, o Manga. Ele tinha 87 anos e estava em tratamento de um câncer de próstata.

Manga estava internado no Hospital Rio Barra, situado na Zona Oeste do Rio de Janeiro.

O Botafogo, um dos clubes dos quais o ex-goleiro era ídolo, postou nas redes sociais uma homenagem ao ex-jogador histórico. O clube, inclusive, ofereceu o salão nobre de General Severino para o velório do ex-goleiro.

O alvinegro carioca exaltou a memória de Manga, na publicação.

“Manga foi um dos maiores goleiros da história do futebol mundial e defendeu nosso Glorioso de 1959 a 1968, tendo integrado dois dos maiores times da nossa história, os bicampeões cariocas de 61/62 e 67/68. Titular da Seleção Brasileira de 66, Manga deixa uma história de defesas inesquecíveis e muito amor pelo Botafogo

Nota de pesar do Botafogo

Carreira de Manga

Nascido no Recife, em 26 de abril de 1937, Manga começou a carreira no Sport.

Fez história no lendário Botafogo de Garrincha, Nilton Santos, Didi, Zagallo, Jairzinho, Gérson, onde atuou de 1959 a 1968.

Foi campeão carioca quatro vezes (1961, 1962, 1964 e 1966), e ergueu três taças do Torneio Rio-São Paulo (1962, 1964 e 1966), entre os 20 títulos que conquistou com o alvinegro.

Apontado por muitos o melhor goleiro botafoguense em todos os tempos, é o jogador mais vitorioso da história do clube.

Nessa época, foi titular da Seleção Brasileira de 1966.

Manga também teve passagem marcante por Internacional – onde atuou de 1974 a 1976 e foi bicampeão brasileiro (1975 e 1976) – e Nacional, do Uruguai, pelo qual conquistou a Copa Libertadores e o Mundial de Clubes de 1971.

O Colorado também postou homenagem a Manga nas redes sociais, assim como o Nacional, entre outros clubes.

Dia do goleiro

O Dia do goleiro, é celebrado no Brasil em 26 de abril, justamente por ser data do aniversário de Manga.

A homenagem foi instituída no país em 1976, e a escolha partiu do tenente Raul Carlesso e do capitão Reginaldo Pontes Bielinski, professores da Escola de Educação Física do Exército. Carlesso, inclusive, foi o preparador de goleiros da Seleção Brasileira na campanha do tri, na Copa do Mundo do México (1970).

Manga se notabilizou por não usar luvas em campo. Por isso, sofreu fraturas que deixaram os dedos tortos.

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