ESPORTE NA MÍDIA

Jornalista critica Galvão Bueno: ‘Deve ser bom poder errar e seguir sorrindo’

Galvão cometeu muitos deslizes na narração do jogo entre Vasco e Flamengo (0 a 0), pelo Campeonato Brasileiro

A jornalista Milly Lacombe, colunista do UOL, criticou a narração de Galvão Bueno no jogo entre Vasco e Flamengo (0 a 0), nesse sábado (19/4), no Maracanã, pelo Campeonato Brasileiro.

“Eu bem que tentei, mas fica impossível não falar da narração de Galvão Bueno pela Amazon Prime“, iniciou a jornalista, em seu blog no UOL.

“Galvão está descomprometido do acerto. Leo Jardim, goleiro do Vasco, vira Leo Ortiz ou Leo Jaime; Vasco vira Botafogo, Nuno e Philippe Coutinho raramente são citados quando pegam na bola. Viram “o jogador”. Deve ser bom poder errar e seguir sorrindo e brilhando”, acrescentou.

Milly Lacombe disse que se fosse uma mulher no lugar de Galvão Bueno seria demitida no dia seguinte.

“Uma narração estranha. É Galvão Bueno, um ícone, um monumento – tá certo. Talvez Galvão tenha chegado naquela fase da vida, da riqueza e do estrelato em que narrar uma partida de futebol para o Brasil inteiro passa a ser hobby e brincadeira. E certamente tem quem goste – e quem contrate. Fica engraçadinho, vira estilo, entra para a vasta pasta dos folclores desse jogo”, disse.

“Não consigo deixar de pensar que uma mulher que narrasse nesses termos estaria fora no dia seguinte. E também que escuto com frequência marmanjos dizerem que “mulher narra mal”. Mulher. Assim no genérico. Um homem que narre mal é apenas um homem que narra mal. E que pode se recuperar na próxima narração”, adicionou.

A colunista ainda avaliou o desempenho de Romário como comentarista do jogo.

“O comentarista-convidado do jogo foi o excelentíssimo senador Romário. Boa parte do tempo Galvão passou elogiando Romário. E Romário, que faz seus comentários usando no máximo quatro palavras, assim reagia”.

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