Logo nos primeiros meses em solo brasileiro, a Kings League se tornou fenômeno de audiência e caminha para se consolidar como uma das competições esportivas preferidas do público jovem. Disputado em formato de fut7, mas com regra particulares – como a utilização de cartas secretas e impedimento -, o torneio atrai a atenção de quem “não tem paciência” para o futebol tradicional, de acordo com o rapper mineiro Djonga.
Em entrevista ao No Ataque e Estado de Minas, nessa quarta-feira (21/5), ele defendeu o ponto de vista O atleticano disse ter acompanhado o primeiro split da Kings League Brasil, que terminou com título do Furia FC, de Neymar e Cris Guedes.
“Gosto de futebol de qualquer jeito, se tiver futebol de botão, paro e fico olhando. Eu e o Jorge (filho do do cantor), tudo que for futebol nós assistimos. Achei divertido (a Kings League), porque às vezes o futebol de campo fica chato. O jogo (fut7) é muito mais dinâmico, tem gol toda hora. O futebol de campo tem hora que, naturalmente, os caras ficam tocando a bola, aquela coisa que é um pouco chata para quem para quem está assistindo. A Kings League é mais isso, vem na intenção de trabalhar com essa juventude que gosta de futebol mas às vezes não tem paciência para assistir aos noventa minutos nesses momentos que são meio chatos do futebol”, iniciou o cantor.
De acordo com dados da própria Kings League, os jogos da primeira temporada da competição no Brasil tiveram 78,8 milhões de visualizações simultâneas. O torneio começou a ser disputado em 29 de março, e a final ocorreu em 18 de maio, no Allianz Parque.
A torcida de Djonga na decisão foi para o Dendele, que acabou com o vice-campeonato (derrota no shoot-out após empate por 5 a 5 no tempo normal). A chegada da equipe presidida por Paulinho o Loko e Luqueta na finalíssima foi considerada uma surpresa.
Isso porque o time esteve perto de ser eliminado na primeira fase, mas conseguiu empate no fim do jogo contra o Real Elite pela última rodada e avançou às quartas de final. No mata-mata, enfrentou logo de cara o G3X, que conta com o astro Kelvin Oliveira, convidado por Neymar para jogar no Santos.
Depois de bater um dos favoritos por 8 a 4, o Dendele teve a missão de despachar o Fluxo para ir à final – e não foi fácil. O time chegou a estar perdendo por 5 a 2, mas conseguiu a virada no fim e garantiu a vaga no Allianz Parque.
“Eu gostei da Kings League porque é isso. Fui gostando de vários (times). Gosto normalmente do time que está passando dificuldade. Gostei do Dendele, porque foi ‘louca’ a classificação dos caras. Não estava torcendo para ninguém dia nenhuma, mas na final, não porque eu estava torcendo contra a Furia, mas pelo jeito que o Dendele se classificou, pensei: ‘Se esses caras ganhassem seria foda’.”
Djonga, rapper mineiro