FUTEBOL NACIONAL

Adriano Imperador relembra dificuldades e cita o que o faria ganhar Bola de Ouro

Ídolo de Flamengo e Inter de Milão, Adriano contou ainda ter negado ajuda do clube italiano durante processo de luto e depressão

Adriano Imperador teve passagens marcantes por times brasileiros e internacionais. Inclusive, se tornou ídolo do Flamengo e da Inter de Milão, da Itália. Apesar disso, enfrentou muitas dificuldades na carreira, especialmente após a morte do pai, em 2004.

Em entrevista ao ex-atacante italiano Luca Toni para o programa Fenomeni, do Prime Video, o brasileiro relembrou o luto e o quanto isso o impactou mentalmente. Segundo ele, se tivesse bem emocionalmente naquela época, teria ido ainda mais longe.

“Sempre disse que poderia ter feito mais, mas não foi o caso. Aconteceram coisas que me impediram de progredir.”

“Com a cabeça que eu tenho hoje, eu teria ganhado a Bola de Ouro”

Adriano Imperador, ex-atacante brasileiro

Ao falar da morte do pai, Adriano relembrou a fase inconstante que viveu nos gramados desde a perda. “Eu não estava bem mentalmente. Depois que meu pai morreu, o futebol escapou por entre meus dedos.”

“Saía para não pensar, e no dia seguinte estava pior. Não fiz o que fiz porque queria festejar ou me soltar. Fiz porque estava com o coração pesado”, contou.

Na época, o brasileiro jogava pela Inter de Milão, clube que o ofereceu ajuda. “Me ofereceram internação em um centro especializado porque eu estava deprimido. Mas eu não entendia que precisava de ajuda. Achava que o que estava fazendo era normal. Foi um grande erro.”

Carreira de Adriano

Adriano foi revelado pelo Flamengo, no fim da década de 1990. Em 2001, se transferiu para a Inter de Milão, da Itália, onde recebeu o apelido de Imperador. Ao todo, o atacante marcou 201 gols como jogador profissional. Somente com a camisa do time italiano, foram 74 entre 2001 e 2004, 2008 e 2009.

Além de Flamengo e Inter de Milão, o atacante brasileiro passou por Parma, São Paulo, Fiorentina, Corinthians, Athletico-PR e Miami United. Também defendeu a Seleção Brasileira, e fez parte da Canarinho campeã da Copa América de 2004 e da Copa das Confederações de 2005.

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