Em campo, o clássico entre Atlético e Cruzeiro é sempre marcado por disputas intensas e, por vezes, até brigas entre os jogadores. Fora das quatro linhas, no entanto, muitos atletas cultivam amizades que ultrapassam a rivalidade, como contou o atacante Paulinho, ex-jogador do Galo que hoje defende o Palmeiras.
Aos 24 anos, o atacante passou por Vasco e Bayer Leverkusen antes de defender o Atlético e, desde o início de 2025, o Palmeiras. Além disso, Paulinho atuou na Seleção Brasileira principal e olímpica, pela qual criou amizade com o meio-campista Matheus Henrique, do Cruzeiro.
“Conhecemos muitos jogadores que já jogamos juntos no passado. Já joguei com o Matheus Henrique, que é muito meu amigo, tivemos uma relação muito boa quando jogávamos na Seleção Olímpica. É sempre muito bom reencontrar velhos amigos. Isso deixa o clássico mais bonito ainda e com mais qualidade”, revelou o atacante em entrevista à Revista Mineirão.
Amizade entre Paulinho e Matheus Henrique
Paulinho e Matheus Henrique entraram em campo juntos 16 vezes, todas pela Seleção Brasileira Olímpica. Na Olimpíada de Tóquio 2020, disputada em 2021, a dupla integrou o grupo que conquistou o bicampeonato olímpico para o Brasil no futebol masculino.
Pouco mais velho que o amigo, Matheus Henrique tem 27 anos e passou por São Caetano, Grêmio e Sassuolo antes de chegar à Toca da Raposa, em junho de 2024. À Revista Mineirão, falou sobre as amizades que construiu em meio à carreira no futebol e como é o reecontrar os colegas no tunel antes das partidas.
“Eu estive no Grêmio, na Seleção, criei bastante amizade no futebol. Hoje enfrento muitos ex-companheiros, que dividi vestiário. Ali é o momento de nos cumprimentar, porque tem muito tempo que a gente não se vê”, relatou.
Apesar do clima amistoso antes da partida, Matheus Henrique garante que os atletas deixam a amizade para fora das quatro linhas: “A gente sempre bate um papo, pergunta como está a família, se está tudo certo, deseja bom jogo, e que Deus abençoe. Mas dentro de campo, eu quero ganhar desse meu amigo que cumprimentei antes de eu entrar em campo”.
“Aqui no túnel a gente tem que ter o respeito máximo pelo adversário e, a partir do momento que entramos em campo, vamos lutar pela camisa que estamos vestindo”, reforçou Paulinho.
