Futebol Mineiro

Operação policial contra organizadas de URT e Mamoré tem prisão e apreensão de drogas

Policiais Civil e Militar realizaram Operação Jogo Limpo nesta sexta-feira (27/6), em Patos de Minas

Em operação conjunta, as polícias Civil e Militar de Minas Gerais deflagraram, na manhã desta sexta-feira (27/6), em Patos de Minas, no Alto Paranaíba, a Operação Jogo Limpo. A iniciativa visa coibir atos de violência entre torcidas organizadas de URT e Mamoré e garantir a segurança nos próximos confrontos das duas equipes pelo Módulo 2 do Campeonato Mineiro.

Quatro mandados de busca e apreensão foram cumpridos em residências de suspeitos investigados por envolvimento em agressões e subtração de pertences de um torcedor. O crime ocorreu depois de uma partida entre os dois clubes, em maio deste ano.

Durante a operação, um homem de 47 anos foi preso em flagrante por tráfico de drogas.

Com a ajuda de um cachorro, a droga foi encontrada na casa do torcedor

Na operação, também foram apreendidas 26 porções de cocaína, 15 de maconha e dois pés de cannabis, além de quatro comprimidos de ecstasy, quatro celulares e uma réplica de arma de fogo.

Também foi determinada uma medida cautelar que proíbe os investigados de frequentarem jogos entre os dois clubes. Eles terão a obrigatoriedade de comparecer à 1ª Delegacia de Polícia em Patos de Minas, uma hora antes dos jogos e permanecerão lá até uma hora após o término das partidas.

O descumprimento dessa medida cautelar implicará a conversão automática da medida em prisão preventiva.

O que aconteceu

Nos últimos meses, vários confrontos entre torcedores das duas equipes foram registrados, o que fez com que houvesse a necessidade de se realizar a operação que pretende aumentar a segurança na cidade. Mamoré e URT têm a principal rivalidade entre torcidas de futebolno interior mineiro.

As investigações indicam que os suspeitos, integrantes de torcidas organizadas, teriam agido de forma coordenada, motivados exclusivamente por rivalidade esportiva.

A vítima foi agredida fisicamente e teve seu uniforme de jogo, de uma torcida organizada, arrancado pelos agressores, o que caracteriza ação criminosa organizada.

Segundo o delegado Érico Henrique Rodovalho, a operação busca preservar o futebol como espaço de convivência pacífica. “A cidade tem histórico de tranquilidade e civilidade. Não permitiremos que a intolerância e a violência se instalem nos nossos campos e arquibancadas. A lei será rigorosamente aplicada contra quem tentar transformar rivalidade esportiva em confronto criminoso.”

O delegado garante, ainda, que a Polícia Civil, assim como a Militar, continuará alerta com relação ao problema das torcidas organizadas e poderá realizar novas ações para prevenir a violência e proteger a ordem pública.

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