FUTEBOL INTERNACIONAL

Sindicato critica Mundial de Clubes: ‘Parem com este massacre’

UNFP acusou o presidente da Fifa, Gianni Infantino, de promover um "massacre" contra os jogadores

A União Nacional dos Futebolistas Profissionais da França (UNFP), em um tom de forte indignação, acusou o presidente da Fifa, Gianni Infantino, de promover um “massacre” contra os jogadores. O motivo da crítica é a criação do Mundial de Clubes e o consequente aumento na já sobrecarregada agenda de jogos.

“O seu [Gianni Infantino] Mundial de Clubes prova, até ao absurdo, que é urgente parar este jogo de massacre. Ele despreza a saúde física e mental dos jogadores por uns dólares a mais”, disparou o sindicato.

A UNFP também direcionou suas críticas aos que chamou de “bajuladores” de Infantino, ressaltando que os jogadores estão sendo privados de férias essenciais.



“A incongruência da situação não passa despercebida a ninguém, exceto, claro, a Gianni Infantino e aos seus bajuladores. Do alto da sua torre de marfim, que desfila por todo o mundo, o presidente da Fifa não se incomoda com o destino que o calendário internacional reserva aos principais jogadores do futebol”, afirmou o comunicado.

Sindicato alega desrespeito

O sindicato lembrou que acordos coletivos de trabalho “preveem um período incompressível de três semanas de descanso para os futebolistas entre duas épocas”, algo que está sendo desrespeitado.

Além dos danos físicos, como lesões, a UNFP alertou para os riscos psicológicos, incluindo doenças mentais, que o aumento da carga de trabalho pode causar aos atletas.

A UNFP finalizou reiterando que, com a FIFPro e a FIFPro Europa, tem protestado “há anos contra o aumento drástico da carga horária e contra os efeitos nefastos para o futebol doméstico de um calendário que a Fifa continua a ditar sozinha”.

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