Principal jornal esportivo da Espanha, o Marca virou alvo de críticas nas redes sociais após uma matéria sobre o atacante português Diogo Jota, que morreu na madrugada desta quinta-feira (3/7), aos 28 anos.
O jornalista Alberto Rubio escreveu, no jornal, uma matéria sobre a trajetória do jogador com seguinte título: “Diogo Jota, o futebolista que fazia o Liverpool ‘bailar’ depois de uma passagem ‘fantasma’ pelo Atlético“.
O uso do termo “fantasma” incomodou muitos leitores, que se manifestaram pelas redes sociais. A matéria foi divulgada pelo X/Twitter e, em menos de duas horas, acumulou mais de 700 comentários revoltados com o texto.
https://x.com/marca/status/1940728452446859394“Minha Nossa, que pouca sensibilidade. Não havia outro adjetivo para descrever a passagem pelo Atlético? Não vale tudo no jornalismo”, escreveu um internauta.
Outro revoltado disse: “Devido a esse título com tão pouco respeito a uma pessoa recentemente falecida, decidi silenciar o Marca em todas as redes sociais e cancelar a minha assinatura ao jornal digital. Nem um centavo a mais pra essa escória”.
Passagem de Diogo Jota pelo Atlético de Madrid
O atacante fechou com o Atlético de Madrid em 2016, por cerca de 7 milhões de euros (cerca de R$ 44 milhões na cotação atual) e foi apresentado ao lado do colombiano Santos Borré, que hoje está no Internacional.
Jota, contudo, não disputou nenhuma partida com a camisa colchonera. O jogador acumulou empréstimos no tempo em que esteve no clube e, por isso, teve a passagem classificada como “fantasma” pelo Marca.
Logo após fechar com o time espanhol, foi emprestado ao Porto. Na temporada seguinte, foi cedido ao Wolverhampton, que comprou os direitos do português para a temporada 2018/2019.
O destaque pelo Wolves na Premier League rendeu interesse do Liverpool, que pagou 45 milhões de euros (R$ 290 milhões) pelos direitos de Jota em 2020.
Morte de Diogo Jota
O atleta de 28 anos, que representava o Liverpool e a Seleção Portuguesa, se envolveu em um acidente de carro na Província de Zamora, na Espanha.
As informações dão conta de que Diogo Jota estava acompanhado do irmão André Silva, de 25 anos. Ele também era jogador de futebol e vestia a camisa do Penafiel, de Portugal.
O veículo no qual os dois viajavam sofreu um abandono de pista que desencadeou em um incêndio, de acordo com o Conselho Provincial de Zamora. O Corpo de Bombeiros foi acionado.
