FUTEBOL MINEIRO

Mineirão negocia naming rights e pode “mudar” de nome

Minas Arena negocia venda de naming rights, declarou Jacqueline Alves, diretora executiva do estádio

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Principal estádio de Minas Gerais e um dos mais emblemáticos do país, o Mineirão, ou Estádio Governador Magalhães Pinto, pode “mudar” de nome. Em apresentação na Conafut (Conferência Nacional de Futebol) nesta sexta-feira (8/8), no Gigante da Pampulha, em Belo Horizonte, a diretora executiva da Minas Arena Jacqueline Alves revelou que há negociações de venda de naming rights em andamento.

O movimento de concessão de direitos de nome é comum no futebol, independentemente do tempo de contrato. O Morumbi, em São Paulo, por exemplo, acordou uma parceria com a Mondelez, empresa que detém a marca de chocolate Bis, e se transformou em Morumbis.

A ação escancara uma relação de mutualismo, isto é, as duas partes ganham. A empresa que adquire os direitos rebatiza o local e tem a marca exposta. Já a empresa que vende o naming rights ganha outra forma de receita.

“(Mineirão tem negociações) Tanto de naming quanto de sector (rights). Mas essa é uma realidade: a Arena (MRV) já nasceu com um nome, e Mineirão é tradicional… mas vai sair um naming

Jacqueline Alves, diretora executiva da Minas Arena, que administra o Mineirão

Segundo a executiva, a preocupação da Minas Arena, que administra o estádio, é que o novo nome não reflita a história do Mineirão, já fixado no imaginário do torcedor mineiro.

Receitas do Mineirão

Atualmente, o Gigante da Pampulha colhe receitas com partidas de futebol e eventos. Jogos que unem duas grandes torcidas rendem muito mais aos cofres do que apresentações de artistas relevantes no cenário da música.

Segundo apurou o No Ataque, um evento dentro do Mineirão não sai por menos de R$ 1 milhão – o montante depende se a atração é internacional, nacional e até do tempo de show. Nesses casos, os gastos são custeados pelo produtor do espetáculo, e o Mineirão só entra com apoio técnico.

O jogo entre Cruzeiro e Flamengo, por exemplo, seria mais lucrativo em função do formato de negociação entre Cruzeiro e Minas Arena. 

De forma geral, os números deixam clara a diferença: 73% das receitas do estádio são provenientes do futebol e 27% dos eventos.

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