FUTEBOL INTERNACIONAL

Jogador do Benfica tem casa bombardeada em ataque russo na Ucrânia

Sudakov relatou que mulher, filha e mãe estavam no local no momento da ofensiva; ninguém ficou ferido

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O meia ucraniano Georgi Sudakov, de 23 anos, teve sua casa bombadeada, em Kiev, na Ucrânia. O atleta, que recentemente se transferiu ao Benfica, compartilhou, neste domingo (7/9), imagens de sua casa destruída após a nova onda de ataques russos na capital ucraniana.

Na publicação, o jogador afirmou que a família estava em casa no instante do bombardeio, mas escaparam sem ferimentos. “É assim que minha casa ficou depois desta noite. Minha mulher, minha filha e minha mãe estavam lá”, escreveu.

Sudakov está concentrado com a seleção da Ucrânia, que disputa as Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026. Ele foi titular na derrota por 2 a 0 diante da França, nessa sexta-feira (5/9).

Revelado pelo Shakhtar Donetsk, o meia chegou ao Benfica nesta temporada, mas ainda não estreou pelo clube português. O time de Lisboa publicou mensagem de apoio ao atleta e sua família.

Maior ofensiva russa nas últimas semanas

Na mesma madrugada, a Rússia lançou contra a Ucrânia 805 drones e 13 mísseis. Segundo autoridades locais, pelo menos duas pessoas morreram — uma mãe e seu bebê de 3 meses — e outras 17 ficaram feridas. Os corpos foram retirados dos escombros por equipes de resgate.

A Força Aérea da Ucrânia informou ter interceptado 747 drones e quatro mísseis. Ainda assim, cerca de dez pontos da capital foram atingidos, incluindo um prédio residencial de quatro andares e a sede de gabinetes ministeriais. Não há confirmação se o prédio do governo foi alvo direto ou se sofreu danos causados por destroços.

O ataque é o segundo em grande escala contra Kiev em menos de duas semanas e acontece logo após 26 países declararem apoio à Ucrânia em negociações de cessar-fogo. O presidente Volodmir Zelenski reiterou estar disposto a dialogar, mas afirmou que a nova ofensiva compromete as expectativas de avanço diplomático.

O governo ucraniano também voltou a pedir ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que imponha sanções mais duras à Rússia para aumentar a pressão internacional pelo fim da guerra.

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